VOLTA REDONDA
No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, 24 de março, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda alerta para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para a cura da doença. Hoje, todas as unidades da Atenção Primária à Saúde do município ofertam testes rápidos de escarro, Teste Rápido Molecular (TRM), com resultado no mesmo dia e todo o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“A descentralização do tratamento, antes concentrado no Centro de Doenças Infecciosas (CDI), que fica no Aterrado, é preconizada pelo Ministério da Saúde e fundamental para o controle da doença. Os agentes comunitários de Saúde (ACSs), que atuam nas unidades da Atenção Básica, passaram por treinamento em outubro passado e estão aptos a fazerem a identificação dos casos suspeitos na comunidade”, falou a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PMCT) do CDI, Graziele Diniz Freitas, citando que, hoje, 160 pessoas estão em tratamento em Volta Redonda.
Ela reforça que a tuberculose ainda é um grave problema de saúde pública e uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo, e alerta para os principais sintomas. O mais frequente de tuberculose pulmonar no adulto é a tosse com ou sem escarro. Outros sintomas comuns são: febre (mais frequente ao anoitecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil. “Em caso de suspeita da doença, a pessoa deve procurar uma unidade básica de saúde mais próxima de casa”, reforçou Graziele.
A DOENÇA
A tuberculose é uma doença causada por uma bactéria que atinge, principalmente, os pulmões, mas também pode ocorrer em outras partes do corpo, tais como ossos, rins e outros. A transmissão de uma pessoa para outra é pelo ar. Quando o doente com tuberculose no pulmão tosse, espirra ou fala, espalha bacilos no ambiente que podem ser aspirados por outras pessoas.
Para evitar a transmissão, a equipe do PMCT também faz o rastreamento entre os contatos intradomiciliares do paciente. Além disso, é orientado ao doente cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar, como também manter a casa bem ventilada, permitindo entrada de ar e sol. Compartilhar talheres, copos ou toalhas não transmite tuberculose, assim como beijos e abraços também não.
O tratamento é feito através de acompanhamento em consultas e medicamentos distribuídos pela rede pública de saúde, sem custo ao paciente. A tuberculose tem cura, desde que tratada o mais rápido possível, adequadamente e por um período mínimo de seis meses, sem interrupção. O tratamento não deve ser abandonado, mesmo com o desaparecimento dos sintomas.
Com o objetivo de incentivar a permanência no tratamento, o Governo do Estado está contemplando os pacientes em tratamento correto com um auxílio-alimentação no valor de R$ 250,00 mensais, através de um cartão-alimentação.