VOLTA REDONDA
Diretores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, se reuniram, na semana passada, com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. O encontro foi mais uma rodada de negociação para o fechamento do Acordo Coletivo 2019/2020, quando os sindicalistas recusaram, em mesa, a proposta da empresa. Segundo os sindicalistas que estiveram presentes, a empresa insiste em oferecer reajuste baixo do INPC, o que não é aceito.
Os sindicalistas destacaram que entendem a situação de instabilidade econômica que o país enfrenta, mas não pode aceitar que os trabalhadores sejam, mais uma vez, prejudicados, em benefício do lucro dos acionistas. Lembraram os sindicalistas que, durante as reuniões com os representantes da empresa, o Sindicato tem conseguido marcar a sua posição de não abrir mão de nenhum direito já conquistado nos acordos coletivos anteriores. Fazendo questão da manutenção de benefícios como a carga extra no cartão alimentação, kit escolar, cesta de Natal e brinquedos para os filhos dos trabalhadores, entre outros.
CSN OFERECE 4%
Os representantes dos metalúrgicos lembraram que, apesar de ter reafirmado a sua posição de que o reajuste dos itens econômicos, como salários, cartão alimentação e auxílio creche, seja feito pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) em 5,07%, a CSN ofereceu 4%, que não repõem nem as perdas salariais referente ao período. “E, assim, a direção do sindicato recusou em mesa a proposta, se negando a levar à apreciação dos metalúrgicos”, informaram os sindicalistas que participaram da reunião.
Declararam ainda que o Sindicato se colocou à disposição para retornar à mesa de negociação quando a empresa decidir falar em reajuste que respeite, pelo menos, o INPC, avançando para um aumento real dos salários.
PROPOSTA
A proposta da empresa foi de 4% de reajuste nos salários, cartão alimentação passaria para R$ 396 e o reembolso da creche seria reajustado para R$ 575.