Sindicato pressiona CSN, em Volta Redonda, a negociar Acordo Coletivo dos metalúrgicos

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 Na semana passada, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense encaminhou ofício à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, solicitando agendamento de uma reunião para retomada das negociações do Acordo Coletivo 2018/19.  Segundo a direção do Sindicato, a pauta foi entregue no dia 17 de abril e desde então só foi realizada uma reunião, a de apresentação e esclarecimento da pauta de reivindicações dos trabalhadores.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Silvio Campos, informou que, mesmo diante de vários argumentos por parte da empresa sobre os prejuízos econômicos no primeiro semestre, o  sindicato entende que diante da necessidade de reajuste nos salários e benefícios, as negociações não podem se alongar tanto. Disse que considera que a crise está doendo também, principalmente, no bolso do trabalhador. Por isso, o sindicato quer que a reunião seja marcada o mais rápido possível.
O sindicalista diz que, preocupado com a data de validade do Acordo Coletivo anterior, e em não deixar os trabalhadores no prejuízo, o sindicato registrou na ata da primeira reunião que as cláusulas serão mantidas e a data base será prorrogada até 30 deste mês, com a garantia de todos os benefícios. “Portanto, apesar do atraso por parte da empresa, as cláusulas estão mantidas”, disse.

Segundo Silvio, a direção do sindicato vai se reunir com os representantes da empresa com disposição de enfrentar os desafios e na expectativa de garantir conquistas de reajuste justo nos salários e benefícios dos metalúrgicos. “Não adianta a empresa ficar enrolando o sindicato e os trabalhadores porque tudo que for negociado terá que ser pago retroativo a 1º de maio, data base da categoria”, declarou Silvio Campos, lembrando que diante de um ano de crise e dificuldades, o sindicato espera que a direção da empresa se sensibilize e reconheça a dedicação e empenho de seus  profissionais. “Este ano, será o primeiro ano de negociação com a nova legislação, após reforma trabalhista. Portanto, mais do que nunca, a união dos trabalhadores e a confiança no sindicato serão fundamentais para uma campanha salarial vitoriosa”, concluiu.

 

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