VOLTA REDONDA
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos, explica o resultado da votação dos metalúrgicos nesta semana. Segundo ele, dentro de um processo democrático e transparente, os metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) decidiram aprovar a proposta da empresa. Ontem, a empresa foi oficializada sobre o resultado votação.
Segundo informou o presidente, com a provação dos trabalhadores, ficou garantido todos os demais benefícios como 70% de bonificação de férias, adicional noturno de 40%, auxílio creche, plano de saúde e odontológico, cartão alimentação, empréstimo, entre todos os demais benefícios do Acordo Coletivo anterior.
Silvio Campos destacou que, se fosse conforme a oposição gostaria, o Sindicato poderia ter colocado assembleia por aclamação, quando os trabalhadores votam levantando a mão e se expõe às suas chefias. Mas, ao contrário, realizou votação secreta, de forma clara e transparente, além do processo ser acompanhado pelos próprios metalúrgicos, até o final da apuração.
Silvo Campos destacou que é importante que a empresa fique atenta com o alto grau de insatisfação no resultado da votação, que são os 40% dos trabalhadores, ou seja, 2.543 dos 6.432, que recusaram a proposta e votaram pela greve. “Esperamos que a empresa promova melhorias no PPR, aumento no piso salarial, a volta das homologações no Sindicato e novos investimentos nas condições de trabalho”, alertou o presidente Silvio Campos.
O presidente lembrou ainda que, já no início deste mês serão discutidos com os metalúrgicos, no decorrer do ano, os próximos passos na luta por melhores condições de trabalho. “Agora, queremos ver o que a oposição, que comanda o Sindicato de Casa de Pedra, em Congonhas, vai fazer. Lá são 5 mil pessoas, uma única entrada, portanto, fácil de fazer uma greve. Quero ver os “heróis” conseguirem algo a mais do que foi conquistado aqui”, finalizou Silvio Campos.
