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Sindicato inicia campanha salarial dos metalúrgicos no Sul Fluminense e assina acordo de PLR da Cinbal com ressalva

Por Tânia Cruz
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VOLTA REDONDA
A nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense estará visitando, nesta semana, todas as portarias das empresas conversando com os trabalhadores e realizando uma pesquisa sobre os principais problemas e reivindicações para a elaboração da pauta a ser entregue às empresas. A ação é o início da agenda de negociações da campanha salarial 2023 dos trabalhadores.
Segundo informou o presidente do Sindicato, Edimar Miguel, na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a campanha salarial, pela primeira vez, será unificada com os Sindicatos dos Engenheiros de Volta Redonda e Rio De Janeiro, dos Mineiros de Congonhas e com os Portuários do Rio. “É muito importante que os trabalhadores apresentem suas queixas e necessidades de melhor aumento para que a pauta de reivindicações reflita verdadeiramente o que a direção do sindicato deverá buscar conquistar junto às empresas da base. Vamos nos empenhar para buscar conquistas que realmente favoreçam no sentido de melhorar as condições de trabalho”, destacou o presidente, ressaltando que hoje, a precarização da mão de obra, dos salários, benefícios e condições de trabalho têm causado muitos problemas, afetando na saúde e desempenho do trabalhador. “O pontapé inicial est á sendo dado através do diálogo e da consulta junto aos companheiros. Em toda campanha salarial, é preciso estar junto com os trabalhadores. Unidos e mobilizados por um só objetivo, que é conquistar mais ganhos e benefícios para o coletivo”, completou Edimar.
ACORDO DE PLR DA CINBAL É ASSINADO COM RESSALVA
Edimar lembrou ainda que, nesta semana, a direção do sindicato foi procurada por representantes da Cinbal para apresentar uma proposta para o acordo coletivo da PLR, negociada em 2022 entre a comissão paritária, escolhida pelas partes, integrada, também por um representante da direção passada do sindicato. “Que pese que a atual diretoria do sindicato é contrária as regras e o valor pactuados em 2022. Mesmo assim, o valor aprovado independe da posição da atual diretoria, já que a regra foi acordada pela comissão, em concordância da diretoria anterior. Nada pode ser alterado”, explicou.
Ainda de acordo com o sindicalistas, a lei 10.101/2000, que trata sobre a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa, diz que a PLR será objeto de negociação entre patrão e empregado, mediante dois procedimentos, escolhidos pelas partes de comum”. Disse o sindicalista lembrando que na próxima negociação da PLR, relativa ao ano de 2023, não será através de comissão paritária e, sim, através de acordo coletivo, no qual a proposta de pagamento será levada à aprovação da categoria em assembleia. “Afinal, é através da intermediação da negociação com o sindicato que há melhores e mais condições de impor a vontade dos trabalhadores, pressionando a empresa a pagar uma PLR mais digna e justa”, concluiu Edimar.


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