Cobrar da Viação Sul Fluminense, a empresa com o maior número de linhas de Volta Redonda, o cumprimento das cláusulas da última Convenção Coletiva, vigente até o dia 31 de maio de 2019. Esse foi o principal objetivo do ato de advertência realizado na madrugada desta segunda-feira, 7, pelos rodoviários. A assembleia foi realizada na porta da empresa, no bairro Voldac, pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Transportes Coletivos de Volta Redonda e Região.
O presidente do Sindicato, José Gama, o Zequinha, informou ao A VOZ DA CIDADE que o ato, que teve início às 4 horas e que retardou a saída dos coletivos, teve participação espontânea dos trabalhadores. Zequinha explicou que o ato foi necessário para alertar e cobrar a empresa, que não vem cumprindo as cláusulas da última Convenção Coletiva, como o não recebimento da Participação dos Lucros e Resultados (PLR), pagamentos de feriados, férias, Cesta Básica, hora extra e uniformes.
SEM GARANTIA DE RECEBER OS DIREITOS
O presidente destacou ainda que muitos funcionários estão saindo de férias sem a garantia de receber os direitos e muito menos assinam o recibo de férias com os valores devidamente calculados. “A paralisação de advertência teve duração de cerca de duas horas. Logo em seguida, ás 6 horas, os ônibus foram liberados e iniciaram a circulação”, concluiu o sindicalista.
Zequinha explicou que com essa advertência, espera que a empresa cumpra com os acordos feitos durante a última Convenção Coletiva. “Se o que foi acordado não for cumprido, com certeza a possibilidade de uma greve não está descartada. Não é o que queremos, mas caso a empresa continue a descumprir as cláusulas, não termos outra saída”, destacou Zequinha, lembrando que na tarde desta segunda-feira terá reunião com a direção do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sindpass), representantes das empresas. A reunião vai acontecer na sede do Sindicato dos Rodoviários, na Avenida Sete de Setembro, no bairro Aterrado.
1 Comentário
Quero ver o sindicato dos metalúrgicos fazer isso na porta da Abreu! Estamos largados sem aumento do dicidio a 2 anos e sem PLR