Sindicato dos Metalúrgicos e centrais sindicais debatem a aposentadoria justa e democrática  

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VOLTA REDONDA

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense vem debatendo com centrais sindicais, movimentos sociais e trabalhadores das mais diversas categorias a luta em defesa do direito à aposentadoria justa, digna e democrática. Recentemente, os sindicalistas participaram de uma reunião, em São Paulo, que tirou como resolução urgente a mobilização da luta em defesa da sua aposentadoria.

A decisão, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Silvio Campos, unifica as centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais, trabalhadores das mais diversas categorias para intensificar as atividades na luta em defesa do direito à aposentadoria justa, digna e democrática no Brasil. O que mais tem preocupado, segundo Silvio, é a intenção do governo eleito em adotar o modelo de aposentadoria do Chile. “Esse modelo de Previdência tem levado idosos chilenos à miséria. Não podemos aceitar que um trabalhador da CSN, no exercício de suas atividades com risco 4, no calor excessivo, poeira, ruídos, gases, muitos riscos na coluna, joelho, de surdez, trabalhe até 65 anos. Isso é humanamente impossível”, criticou Silvio Campos.

Campos lembrou ainda que é preciso que todos estejam mobilizados pela garantia ao direito a uma aposentadoria digna, justa e democrática. “É preciso estar atento a esse governo eleito, que quer implantar um modelo chileno, onde mais de 90% dos aposentados recebe só meio salário mínimo, provocando aumento dos números de suicídio, alcoolismo e uso de drogas. “E como ficará quem já contribuiu 28, 30, 33 anos já que o governo eleito afirma que não vai ter pedágio? É justo prolongar até 65 anos? É esse o país que queremos para os nossos idosos?”, indagou o presidente.

COBRANDO REUNIÕES

Depois de montada a Comissão que vai acompanhar os trabalhos para o Programa de Participação de Resultados (PPR) para o ano de 2018, os trabalhadores estão cobrando as reuniões que vão estabelecer as metas e critérios para o PPR. O presidente Silvio Campos disse que todos ainda estão na expectativa de que os valores apresentados, este ano, sejam melhores que os do ano passado

De acordo com Campos, novas regras trabalhistas impõem prazo de 18 meses para nova contratação. Muitos trabalhadores, segundo ele, estão reclamando com o Sindicato que quando saem da CSN não estão sendo contratados imediatamente. “Pelo entendimento da CSN, após a nova lei trabalhista, os trabalhadores devem aguardar um prazo de 18 meses para nova contratação”, finalizou.

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