VOLTA REDONDA
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda e região solicitou uma mesa redonda no Ministério do Trabalho para tentar avançar com as negociações da convenção coletiva da categoria junto ao Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário do Sul Fluminense (SINDUSCON).
Os trabalhadores da construção civil reprovaram duas propostas apresentadas pelo SINDUSCON, em assembleias nos dias 27 de junho e 9 de julho. Na segunda, os trabalhadores rejeitaram 5% aplicado na tabela salarial, 4% de reajuste para quem ganha acima da tabela salarial, cesta básica R$ 580 (5,45%) dentro da indústria e R$ 300 (11,11%) fora da indústria.
A proposta rejeitada tratava também sobre a multa da Participação dos Lucros e Resultados (PLR), para empresas que não implementarem o programa até 31 de dezembro: R$ 800 para profissionais (11,90%) e R$ 700 para ajudantes (8,50%).
A partir da segunda proposta reprovada, as negociações com o SINDUSCON paralisaram e não avançaram mais. De acordo com o presidente do sindicato, Zeomar Tessaro, o setor patronal está irredutível dizendo que não é possível avançar porque todas as possibilidades se esgotaram na proposta que foi reprovada pelos trabalhadores, no dia 9 de julho. “A mediação no Ministério do Trabalho representa uma possiblidade de encontrar alternativas para esse impasse e a manutenção da data-base da categoria que é 1º de julho”, ressalta Tessaro.