Sindicato da Construção Civil planeja campanha salarial

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VOLTA REDONDA

A direção do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Construção Pesada, Montagem Industrial, Mármore e Granito do município e região iniciou 2019, planejando suas campanhas salariais e outras agendas que são prioridades para a categoria. O objetivo, segundo o presidente do Sindicato, Sebastião Paulo de Assis, é manter o mesmo ritmo do ano passado, priorizando conquistas como reajustes salariais e manutenção de cláusulas econômicas  e sociais, nas convenções coletivas de trabalho.

Sebastião Paulo ressaltou ainda que esse planejamento feito pela diretoria no início do ano fortalece o trabalho para enfrentar as negociações com o setor patronal. Tanto que em 2018, o sindicato conseguiu garantir reajustes acima das inflações acumuladas nos períodos. “No decorrer do ano são realizadas dezenas de rodadas de negociações com o patronal, para chegar em um resultado que atenda as expectativas do trabalhador. Temos enfrentado muitas dificuldades por conta das mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas estamos planejando 2019 e vamos trabalhar para superá-las”, destacou Sebastião Paulo.

Lembrou o sindicalista que, em 2018, o Sindicato fechou três convenções coletivas de trabalho, além de outros acordos coletivos. Disse que, para os trabalhadores da Construção Civil, nos pisos da tabela salarial, o reajuste foi de 4%, acima da inflação acumulada no período que foi de 3,53%. Aqueles que ganham acima dos pisos, a correção foi a da inflação acumulada e que a cesta básica teve 10% de aumento. “O setor de mármore e granito conquistou um reajuste salarial de até 3,8%, superando a inflação acumulada no período que foi de 1,69%. Além disso, os trabalhadores do setor que ganham valores superiores aos da tabela salarial tiveram um reajuste de 1,762%. Na cesta básica o aumento foi de 7,15%”, lembrou o presidente, ressaltando que o reajuste da montagem industrial foi de 2,5% para os pisos da tabela salarial, também acima da inflação acumulada no período que foi de 1,87%. Para quem ganha valores superiores à tabela, a correção foi a da inflação acumulada.

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