VOLTA REDONDA
O ano de 2025 terá onze feriados nacionais, sendo que quatro irão cair no domingo, um no sábado e seis em dias úteis com a possibilidade de prolongamento. Com isso, o comércio varejista fluminense pode deixar de vender mais de R$ 2 bilhões no ano. É o que mostra estudo do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio). Em Volta Redonda, o setor de comércio, serviço e varejo pode registrar uma redução nas vendas de até 5% nos meses que acontecem essas folgas prolongadas, o conhecido ‘enforcamento’.
Ao A VOZ DA CIDADE, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Volta Redonda (Sicomércio-VR), Levi Freitas, informou ao que, muitas pessoas aproveitam para viajar, mas é possível reverter esse quadro, com algumas medidas. “O comerciante deve investir na pré-venda, focar no que tem maior saída, realizar promoções, mostrar ao consumidor que, antes de pegar a estrada, é importante aproveitar para realizar as compras com calma, sem o tumulto das cidades com maior movimento devido ao turismo”, aconselhou, ressaltando que para quem vai para a praia, o ideal é ir com tudo que vai precisar comprado. “Se o lojista souber trabalhar o marketing e mostrar essas vantagens, o cliente vai preferir comprar para levar”, completou Levi.
O presidente ainda destacou que, hoje em dia, apesar dos custos maiores com a loja aberta, e com menos circulação de clientes, as empresas que trabalham com varejo, gastronomia e serviços não podem deixar de abrir, porque tem demanda de atendimento. Disse que, quem não viaja quer aproveitar a folga para realizar as compras que não conseguem fazer durante a semana de trabalho ou até mesmo fazer um lazer em família. “Comércio que abre acaba perdendo vendas importantes até mesmo para fidelizar o consumidor, que sabe que pode contar com a empresa nesse momento”, disse Levi, lembrando que, para funcionar nos feriados, as empresas precisam assinar o Termo de Adesão. Mais informações pelo telefone 3347-1330.
O turismo na região é um exemplo de que a economia não para –Iam Martins
A ECONOMIA NÃO PARA
Também ouvido pelo A VOZ DA CIDADE, o pastor economista de Volta Redonda, Anderson Botelho, que é especializado em finanças pessoais e reestruturação empresarial, a economia não para e, apesar de existirem setores que reduzem suas atividades, outros aumentam. Explicou que os feriados são exemplos claros dessa troca.
Segundo o economista, o setor de turismo e entretenimento aumentam suas demandas nestes períodos e consequentemente diante da procura, os preços se elevam. “Infelizmente, o poder aquisitivo de grande parte da população brasileira não se dá ao luxo de curtir as viagens em todos os feriados, mas para os que desejam se desfrutar deste benefício, o importante é ficarem atentos ao equilíbrio financeiro, de forma que os gastos não superem as rendas familiares”, informou o profissional.
Anderson também fez questão de lembrar que, o controle e monitoramento desses dois fatores, aliados com a busca alternativa de outras fontes de rendas em tempos livres e a contenção dos gastos irá permitir não só a oportunidade de uma viagem, como também a realização de um sonho ou de algum objetivo.
Disse o economista que, o alerta para os que pretendem viajar é de não deixar para adquirir ou fechar a compra de passagens ou de estadias na última hora. Também destacou que, o fato de buscar os preços com antecedência permite negociações e aquisições com preços melhores. Frisou ainda, que a atenção quanto a busca também é importante. “Existem locais com custos mais acessíveis em determinados períodos e épocas. É relevante a pesquisa e atenção a diferentes fontes e alternativas”, concluiu o economista.
