Sessão legislativa é suspensa no Paraná após manifestantes invadirem plenário

Por Carol Macedo
a voz da cidade

CURITIBA

A sessão plenária desta segunda-feira, dia 3, da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), será realizada de forma remota, às 17 horas. A.

Minutos antes das 14h30min, horário regimental da sessão, os manifestantes já estavam nas galerias quando a multidão forçou a entrada, rompendo o portão de acesso a carros da Assembleia e, em seguida, invadindo o prédio do plenário.

O presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD) anunciou às 15h06min a suspensão temporária da sessão plenária. “Informo aos senhores deputados, que em função da invasão da assembleia, estou suspendendo a sessão temporariamente”, declarou.

Logo em seguida, a Mesa Executiva se reuniu com os parlamentares e ficou decidido em conjunto que a votação ocorrerá em sessões remotas e os deputados poderão participar das votações em suas residências. O sistema remoto já foi utilizado durante a pandemia e está previsto no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Paraná.

Após a sessão, se necessário, será realizada uma sessão extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), também online.

Transmissão

Foto: Valdir Amaral/Alesp

A sessão plenária terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia, a partir das 17 horas, por meio do canal 10.2, em TV aberta, e no canal 16, da Claro/NET. O conteúdo também pode ser acessado pelo canal do YouTube e Facebook do Legislativo.

O projeto

A Secretaria de Estado de Educação alega que o programa Parceiro da Escola, apontado como motivo da greve, foi concebido justamente para apoiar os diretores. “Como o nome informa, ele prevê uma parceria. Ele tem o objetivo de permitir que os diretores se dediquem apenas às atividades pedagógicas para promover um aprendizado ainda maior dos estudantes da rede”, diz nota da secretaria.

Para a APP-Sindicato, no entanto, a proposta “representa a privatização e o fim da escola pública”. Algumas das consequências, verificadas em duas escolas que já foram privatizadas, a Anibal Khury Neto de Curitiba e Anita Canet de São José dos Pinhais, são que professores PSS terão seus contratos rescindidos e perderão o emprego. Além disso, ainda segundo a APP, os novos professores contratados pela CLT poderão ser demitidos a qualquer momento, pelos mais diversos motivos.

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