VOLTA REDONDA
Os servidores da Prefeitura de Volta Redonda participaram na noite desta segunda-feira, dia 17, de uma assembleia geral de forma virtual, coordenada pelo Sindicato dos Funcionários Públicos do Município de Volta Redonda (SFPMVR). A votação indicou que a categoria vai promover greve nas repartições públicas no dia 26, com nova assembleia às 19 horas, da mesma data. Segundo o SFPMVR, também no dia 26 no período da tarde ocorrerá um ato público.
Mas, antes disso, na tarde de hoje, dia 18, com a coordenação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-VR), haverá uma carreata pelas ruas do município. A concentração será às 14 horas nas imediações do campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), no bairro Vila Americana.
Os sindicatos frisam que defendem os servidores e auxiliam os protestos contra o governo municipal. Todos os servidores permanecem em estado de greve desde o dia 5, após período de greve geral nos dias 3 e 4. No dia 5 ocorreu a penúltima assembleia virtual do SFPMVR que registrou o desejo da maioria dos trabalhadores pela assembleia de ontem, assim como a criação de uma carta endereçada ao prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva.
REIVINDICAÇÃO
De acordo com o advogado Victor Jácomo, coordenador jurídico do SFPMVR, os servidores pedem a revogação do Decreto Municipal nº 16.229 da Prefeitura de Volta Redonda. O decreto estipulado pelo prefeito Samuca Silva determina medidas de ajuste econômico que, segundo os trabalhadores, afeta diretamente os rendimentos da categoria. Entre as ações, constam o parcelamento de 50% do salário de forma quinzenal e a suspensão do pagamento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) até dezembro de 2020.
A última reunião entre o governo e os representantes dos servidores ocorreu no dia 15 de julho, quando o SFPMVR solicitou que Samuca revogasse o decreto. No encontro o Sindicato pediu para o Executivo priorizar o pagamento do servidor estável e promover o pagamento dos demais, da forma que entender. A equipe econômica da prefeitura ficou de analisar as possibilidades.
A reportagem do A VOZ DA CIDADE solicitou a posição da Prefeitura de Volta Redonda sobre as críticas dos servidores, mas até o fechamento desta postagem não havia recebido a informação.
