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Serviço de Obras Sociais de Barra Mansa precisa de doação de alimentos

Por Andre
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BARRA MANSA

O Serviço de Obras Sociais (SOS), localizado no bairro Boa Sorte, está precisando de doações de alimentos. O local oferece assistência a famílias carentes, em situação de rua e em alcoolismo. Segundo Jair Fusco, presidente do SOS, que há mais de 30 anos se dedica para ajudar o próximo, com a pandemia, a necessidade das pessoas aumentou e o auxílio ao lugar diminuiu. Por isso, a casa pede ajuda as pessoas para que consiga manter a distribuição de cestas básicas, além de alimentar os internos.

O pedido é para alimentos não perecíveis, como pacotes de macarrão, arroz, feijão etc. Quem quiser ajudar pode entrar em contato com SOS através do telefone (24) 3323-0691 e solicitar que alguém busque o alimento, ou ir a Rua Major Luiz Alves, nº 3, no bairro Boa Sorte, e entregar em mãos.

Fusco explicou que o SOS tem 300 famílias cadastradas, ajudando entre 50 a 60 famílias com cestas básicas, tendo outros sete internos. Geralmente o espaço abriga mais pessoas, contudo, com a pandemia, a casa não está recebendo novos assistidos, estando abrigados apenas aqueles que são fixos.


Segundo presidente, esse controle é feito para evitar que, tanto os internos, quanto os funcionários, se contaminem com a Covid-19. “Os que vivem aqui, não estão saindo, mas quando precisam sair, estão acompanhados dos funcionários”, explicou, acrescentando que por esse mesmo motivo, a campanha de agasalhos não está acontecendo. “Isso é mais um meio de proteção, para evitar receber alguma roupa que possa vir a estar contaminada”, citou, detalhando que a arrecadação de cobertores aconteceu.

Pedindo ajuda

Apesar, de existir alguns parceiros fixos, e receber ajuda de mercado que doa cestas básicas, açougue que doa carne e a cooperativa Barra Mansa que faz doação de leite, ainda falta, porque a demanda é grande e a doação pode variar de mês em mês.

Jair afirmou ainda que durante essa pandemia, todo mundo está mais envolvido consigo mesmo, focando na família e confinados, mas existem pessoas que estão desamparadas e é preciso pensar no próximo “Assistimos pessoas que na geladeira só têm água. Muitas gente perdeu o emprego nesse período e quem está desempregado, ainda que tenha uma casa para se esconder do frio e da chuva, não tem o que comer e nem onde buscar. Quando se é adulto, mesmo com dificuldade, se dá um jeito, mas quando tem uma criança na família, a situação é mais triste ainda. O desespero dos pais para alimentar o filho é de partir o coração”, finalizou.

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