PIRAÍ
A concessionária CCR RioSP confirmou na tarde desta segunda-feira, dia 22, que ainda não há uma previsão de conclusão dos trabalhos na pavimentação do asfalto do trecho do Km 228, da Rodovia Presidente Dutra, na subida da Serra das Araras, em Piraí. Na manhã deste domingo, dia 21, o local foi totalmente interditado devido a um dano no sistema de drenagem da rodovia, que provocou uma ondulação no asfalto e, no fim da noite, a pista foi liberada pela faixa da direita, após cerca de 11 horas de interdição.
Durante todo o domingo o trânsito no local funcionou no sistema “siga e pare”, na pista de descida, e o congestionamento chegou a 15 quilômetros. Motoristas que desejavam desviar do engarrafamento tiveram a opção de passar por rotas alternativas em outras rodovias federais e estaduais que foram divulgadas pela CCR RioSP e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Segundo a CCR RioSP, o acumulado de chuva dos últimos dias na região foi o que motivou o dano na rodovia. As equipes de engenharia e de conservação da concessionária trabalham no local para recuperar a tubulação da drenagem e o pavimento. Conforme informou a Polícia Rodoviária Federal, pelo fato dos veículos só estarem trafegando na pista da direita, ao longo dos próximos dias, durante a execução dos serviços, o congestionamento no local poderá ser de cinco a seis quilômetros diariamente.
De acordo com o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Carlos André Nogueira, a equipe de técnicos que esteve no local utilizou drones e robôs com câmeras para avaliar a pavimentação danificada. Ele explicou que, segundo informações dos profissionais, duas galerias que passam embaixo da pista cederam, o que provocou a ondulação no asfalto. “Para minimizar o efeito no trânsito uma medida paliativa foi tomada, com a injeção de massa de cimento por baixo da pista para conter a erosão. Nesta segunda-feira, dia 22, a PRF esteve dando suporte para os serviços e o que observamos é que dependendo do fluxo, se por exemplo tiver um excesso de veículos longos, o congestionamento próximo a obra será de cerca de cinco a seis quilômetros até ser concluída”, disse Nogueira, ao acrescentar que, em caso de chuvas muito fortes os serviços poderão ser paralisados e retomado o sistema “siga e pare”.