BARRA MANSA
Debater a importância das práticas restaurativas como ferramenta para mediação de conflitos, promoção do diálogo e fortalecimento das relações no ambiente escolar. Este foi o intuito do seminário sobre Justiça Restaurativa no Ambiente Escolar e Socioeducativo: Necessidade e Convivência. A iniciativa foi realizada nesta segunda-feira, dia 8, no campus da Nova UBM, e foi promovida pelo Instituto Restaurar, em parceria com o Centro Universitário de Barra Mansa e com o apoio da Secretaria Municipal de Educação.
A atividade reuniu educadores, juristas, representantes do poder público e da sociedade civil. A programação incluiu palestras, mesas de debate e troca de experiências entre profissionais atuantes na área.
Estiveram presentes a juíza do Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania) de Barra Mansa, Dra. Anna Carolinne Licasalio da Costa; a secretária Municipal de Educação, Linamar Carvalho; a representante da Nova UBM, Amanda Ramos de Souza Lopes; o educador da rede municipal, Denilson de Paula; e o vereador Elias da Corbama.
Durante sua fala, a secretária Linamar Carvalho destacou a importância do evento para o desenvolvimento de uma cultura de paz dentro das escolas. “É fundamental que as unidades de ensino sejam espaços de escuta, acolhimento e construção coletiva. A Justiça Restaurativa vem justamente para isso: fortalecer os vínculos, transformar conflitos em oportunidades de crescimento e garantir um ambiente saudável para nossos estudantes e educadores. Agradecemos aos parceiros por promoverem este diálogo tão necessário”, afirmou Linamar.
A primeira mesa de debates contou com a presença do mediador Dr. Augusto Cesar Andrade Moura, da juíza Anna Carolinne e da Dra. Cristiane Dionizio. Em seguida, uma segunda mesa foi formada pelo advogado Dr. Fábio Ribeiro, pela secretária Linamar e pelo ativista social e educador, Leandro Uchôas – trazendo diferentes visões e experiências sobre a aplicação das práticas restaurativas.
“Com uma pauta atual e urgente, o seminário reforça a importância de ações integradas entre poder público, instituições de ensino e sociedade civil para transformar a realidade das escolas e fomentar a convivência baseada no respeito, na empatia e no diálogo”, concluiu a secretária de Educação.
