SUL FLUMINENSE/ESTADO
Foi publicada nesta sexta-feira, dia 8, no Diário Oficial a Lei 9154/20, que institui a Semana Estadual de Conscientização do Albinismo. Sancionada pelo Poder Executivo no dia 28 de dezembro, a norma altera a Lei 5.654/10. O objetivo é promover anualmente campanhas publicitárias institucionais, seminários, palestras e cursos, além de eventos educativos e culturais para sensibilização e mobilização de todos os cidadãos acerca do tema. O autor da lei é o deputado Marcelo Borges da Silva, o Marcelo Cabeleireiro (DC), que afirmou que a população albina precisa ser lembrada pelo Poder Público.
A Semana de Conscientização do Albinismo acontecerá sempre na semana do Dia Internacional do Albinismo, celebrado em 13 de junho. O Ministério as Saúde anunciou em dezembro que vai investir cerca de R$ 7,1 milhões para mapear, cadastrar e conhecer a população albina de cada município do Brasil. Com as informações coletadas pelos gestores municipais, espera-se que haja um avanço na construção de políticas públicas e melhorias no atendimento no Sistema Único de Saúde.
De acordo com o parlamentar, a população albina sofre com problemas de visão, é mais suscetível ao câncer de pele, e ainda sobre preconceito. “É necessário que a sociedade entenda o que é o albinismo para evitar que essas pessoas sejam alvo de discriminação ou exclusão”, ratificou Marcelo Cabeleireiro.
Sobre o Albinismo
Atualmente estima-se, segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, que o albinismo afete uma em cada 17 mil pessoas no mundo. A condição rara é herdada geneticamente, causando problemas na síntese da melanina, produzindo pouca ou nenhuma quantidade, ou falha em sua distribuição, que gera hipopigmentação da pele, pelos, cabelos e olhos.
A falta de melanina pode provocar baixa visão, problemas e lesões de pele, queimaduras solares e fotoenvelhecimento. O albinismo acomete todas as raças em todo o planeta, independentemente do sexo, etnia ou condição social.