À tarde de ontem, foi reservada para a Seleção Brasileira conhecer o Estádio Krestovsky, em San Petersburgo, que será palco da partida contra a Costa Rica, válida pela segunda rodada do Grupo E.
Como de costume nos treinos oficiais autorizados pela Fifa, a atividade foi cronometrada: uma hora em ponto de treinamento. Tite aproveitou o tempo que teve no gramado para comandar um trabalho tático minucioso, o que ele chama de treino ‘fantasma’. Nele, 11 jogadores atuam sozinhos, sendo orientados a todo momento em termos de posicionamento e movimentação.
Depois, enquanto os outros 11 jogadores faziam o mesmo trabalho com seus auxiliares, foi à vez de exercitar as bolas paradas com aqueles que serão titulares contra a Costa Rica.
A partida desta sexta-feira está marcada para as 15 horas (9 horas de Brasília). Enquanto o Brasil vem de um empate na primeira rodada com a Suíça, a Costa Rica chega para o confronto com uma derrota para a Sérvia por 1 a 0.
Thiago Silva será o capitão
O técnico Tite adiantou que o Brasil vai a campo contra a Costa Rica com o mesmo time que começou a partida de estreia na Copa do Mundo, contra a Suíça: Alisson, Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Philippe Coutinho; Willian, Neymar e Gabriel Jesus.
A confirmação foi dada na coletiva de imprensa do comandante brasileiro antes do treino da tarde desta quinta-feira, dia 21, na Arena Zenit. “É a mesma equipe que iniciou o jogo contra a Suíça. Como disse o Thiago Silva, todos os jogos temos que ter uma boa atuação e vencer. Este jogo também. Ajustes! Ser efetivo. Transforma as oportunidades em gol, e ela te dá essa condição. Continua proporcionando muito poucas oportunidades ao adversário. Eu também estava na expectativa do primeiro jogo. Hoje já tem foco maior, abstração maior. Alguns ajustes vamos continuar fazendo de posicionamento”, avaliou Tite sobre os trabalhos para o próximo jogo.
O jogador reforçou que, independente ou não de ser o capitão, vai sempre dar o seu melhor, e que o grupo possui várias lideranças. “Fico bastante tranquilo. É dar o máximo para a seleção brasileira, independentemente de estar com a braçadeira ou não. A gente consegue dividir essa responsabilidade dentro de campo. Temos características diferentes, mas estamos muito bem servidos”, comentou o capitão.