BARRA MANSA
Criado, há seis anos, por um grupo de amigos com a finalidade de prestar atendimento aos moradores em situação de rua e vulnerabilidade de Barra Mansa, o Lar de Jesus já acolheu 60 pessoas somente nos primeiros seis meses de 2022. De acordo com os responsáveis pela iniciativa, o número de atendidos no lar, localizado na Avenida 3 de Outubro, 260, no bairro Jardim Boa Vista, varia todos os dias.
A professora Graziela L. Pires, de 38 anos, que é acolhedora diurna no Lar e presidente da Associação Missão Divina (Amid), que administra o projeto, informou que o objetivo principal é proporcionar um ambiente de apoio à pessoa acolhida a fim de que ela possa ser reinserida na sociedade. “O nosso programa atende homens em situação de rua e vulnerabilidade”, contou Graziela.
CASA DE ACOLHIMENTO NOTURNO
A acolhedora explicou ainda que as atividades em prol das pessoas que precisam são desenvolvidas no próprio Lar de Jesus, que é uma casa de acolhimento noturno. “A acolhida inicia às 18 horas e os irmãos que chegam ao Lar de Jesus realizam sua higiene pessoal, recebem jantar e participam da partilha da palavra de Deus, pernoitam e no dia seguinte recebem café da manhã com pão, margarina e café com leite, participam da oração matinal e bênção dos alimentos”, explicou Graziela, lembrando que de janeiro até agora, foram realizados 60 acolhimentos.
Ainda de acordo com Graziela, a acolhida ocorre de segunda à sábado. “Os irmãos podem permanecer na casa por um tempo, enquanto buscam oportunidades de trabalho. Temos na equipe de acolhedores diferentes profissionais que ajudam nesse processo de reinserção no mercado. Enquanto acolhidos, eles participam de encontros mensais realizados pela Pastoral da Sobriedade”, informou, lembrando que o projeto é mantido por meio de doações e de um bazar que funciona no local. “Quem puder ajudar este trabalho pode ser com doação de alimentos ou contribuir com qualquer valor em dinheiro pelo PIX: 15.324.440/0001-71, em nome da Associação Missão Divina ou por carnê de contribuição mensal, que pode ser retirado no lar”, concluiu Graziela.
