BARRA MANSA
Na manhã desta segunda-feira, 14, a Secretaria de Saúde de Barra Mansa participou de uma reunião com a Secretaria do Estado de Saúde (SES) para receber orientações a respeito das ações de combate à dengue no município, devido a incidência de casos. O encontro aconteceu no Centro de Estudo do Hospital da Santa Casa (SCBM) e contou com a presença do Secretário de Saúde Sérgio Gomes, representantes da SES e dos setores municipais de Atenção Básica, Rede de Urgência, Hospital da Mulher, Vigilância Ambiental e Epidemiologia, Vigilância em Saúde e da SCBM.
De acordo com dados divulgados durante a reunião, o município de Barra Mansa já alcançou cerca de 340 casos por 100 mil habitantes, entrando no estágio de epidemia de dengue.
O secretário de Saúde, Sérgio Gomes, falou sobre os casos. “É de extrema importância que a gente continue com ações de vigilância no município. Nós da secretaria estamos nos empenhando cada vez mais no processo de acompanhamento dos casos e também em seus diagnósticos para que a incidência diminua em nossa região. A reunião de hoje nos permite avançar neste objetivo”
A gerente em Vigilância em Saúde, Juliana Machado, explicou a importância da reunião para o município. “A SES notou em todo o estado do Rio um aumento dos casos de dengue e em Barra Mansa não foi diferente. Percebemos também que até agora os diagnósticos estão sendo um pouco confusos em todas as redes, devido ao momento de pandemia de Covid-19, onde os sintomas são parecidos. É muito importante que os nossos médicos da rede municipal estejam atualizados sobre o diagnóstico para que a gente não confunda as doenças e que o tratamento do paciente seja melhor e mais ágil”.
O palestrante Pedro Coscarelli, médico da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental do Estado do Rio de Janeiro, falou sobre a circulação das duas doenças. “É importante garantir que as pessoas, não só os profissionais de saúde, mas o município como um todo, saibam lidar com a situação da pandemia de Covid-19 e uma epidemia de dengue simultânea. A circulação epidêmica dos dois vírus, traz desafios novos para qualquer local. Então, a questão é, como vamos lidar com isso com o menor impacto possível dentro de uma situação tão específica dessas”.