Secretaria de Saúde alerta população sobre prevenção contra raiva humana em Resende

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RESENDE

Após a Secretaria de Estado de Saúde (SES) emitir alerta para os municípios fluminenses sobre a primeira morte por raiva humana, ocorrida em março quando um adolescente de 13 anos, que morreu em março devido a mordida de um morcego, no Parque Mambucaba, em Angra dos Reis, a Prefeitura de Resende está orientando a população para os cuidados preventivos contra a doença infecciosa.

O secretário de Saúde, Alexandre Vieira, o Tande, o município está preparado para atender casos de raiva com postos de vacinação. A vacina em humanos deve ser aplicada somente no caso de envolvimento em um incidente com um animal. Neste caso, o polo de vacinação é o Posto de Saúde Resende, mais conhecido como Posto do Estado, localizado no Centro Histórico da cidade. Já o soro antirrábico, utilizado em casos de exposição grave, por exemplo, mordedura ou lambedura ao vírus da raiva, é aplicado no Hospital Municipal de Emergência Sérgio Henrique Gregori, localizado no bairro Jardim Jalisco. “Resende está preparada e possui polos, tanto da vacina, quanto do soro, que são importantes em dois tipos de casos diferentes. É importante também alertar os pais para não permitirem que crianças manuseiem animais mortos e fiquem distantes, principalmente, dos animais silvestres, como morcego, saguis e quatis. Caso encontrem algum morcego vivo ou morto em situação anormal, por exemplo, caído no chão, pendurado em janelas, cortinas etc. Não toque no animal e ligue imediatamente para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), através do número (24) 3381-9802”, explica Vieira.

O Hospital de Emergência é um dos polos de tratamento e onde o soro antirrábico é aplicado-Carinha Rocha/PMR

RAIVA

A raiva é uma doença transmissível e que atinge todos os mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem. Neste último caso, a transmissão acontece quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal.

Conhecendo a forma de transmissão, há uma série de coisas que devem ser evitadas, como: tocar em animais estranhos, feridos e doentes; perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo; separar os animais que estejam brigando ou mantendo relações sexuais e o aproximar-se ou tocar em fêmeas com cria.

O que fazer diante de um acidente com animal que pode transmitir o vírus da raiva?  No caso de um acidente, o indivíduo deve lavar imediatamente o ferimento com água e sabão e procurar um posto de saúde. No caso de agressão por cão ou gato, não se deve matar o animal e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que possa ser identificado qualquer sinal indicativo da raiva. O animal deverá receber água e alimentação normalmente, em um local seguro, para que não fuja ou ataque outras pessoas ou animais;

Já no caso de o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, o indicado é comunicar o fato imediatamente ao Serviço de Saúde. Quando um animal apresentar um comportamento diferente, mesmo que ele não tenha agredido ninguém, é necessário informar o fato ao Serviço de Saúde. No caso, o Centro de Controle de Zoonoses.

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