VOLTA REDONDA
A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda firmou uma parceria com a Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica) para qualificar mulheres em situação de violência doméstica. O objetivo é capacitá-las e proporcionar maior autonomia financeira. Os cursos são gratuitos.
“Esta é mais uma oportunidade para as mulheres em situação de vulnerabilidade que acessam os nossos serviços, nossa rede de atendimento de enfrentamento da violência doméstica, de buscarem e conquistar maior autonomia financeira com as chances de qualificação numa fundação estadual reconhecida pelo ensino de qualidade. Nesta parceira que envolve o Ceam (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), a Faetec e o governo estadual”, disse a secretária da SMDH, Glória Amorim.
A assistente social Monique Bernardino Paiva, integrante do Ceam, destacou a importância da parceria com a instituição de ensino para pôr fim ao ciclo da violência.
“O foco principal é priorizar a inserção de mulheres nos cursos de formação qualificada para que elas consigam acessar o mercado de trabalho visando a independência e o empoderamento, visto que muitas mulheres ainda dependem financeiramente do suposto agressor, sendo este um fator que dificulta o rompimento do ciclo da violência”, afirmou.
As mulheres interessadas devem procurar o Ceam, na sede da Secretaria de Políticas para as Mulheres e Direitos Humanos, até o dia 11 de julho, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. A secretaria fica na Rua Antônio Barreiros, nº 232, 2º andar, no bairro Nossa Senhora das Graças.
Lei garante vagas às vítimas de violência doméstica
A Faetec oferece dezenas de cursos para que as mulheres tenham a oportunidade de se profissionalizar e por meio do trabalho, mudar a própria vida para melhor. A lei 9662 de 28 de abril de 2022 aprovada no estado do Rio, prevê a capacitação das mulheres em situação de violência doméstica e familiar e autoriza o Poder Executivo a estabelecer nas unidades da Faetec e outros centros de formação estadual, o regime de reserva de vagas para os cursos de qualificação profissional no percentual de 30% (trinta por cento) das vagas existentes, destinadas às mulheres vítimas de violência doméstica, em situação de vulnerabilidade social e desemprego. As vagas são ocupadas de acordo com o interesse das mulheres.