Foto: jornalismojunior
Desde que a Libertadores e Sul-Americana passaram a ser disputadas simultaneamente, será a primeira vez que os quatro finalistas são do mesmo país. O ineditismo desse fato confirma, agora na América do Sul, o poder da visão capitalista no futebol moderno. +
Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino e Athlético Paranaense não chegam às finais das duas competições pela obra do acaso. Não; é consequência das gestões administrativamente seguras, competentes e bem vacinadas contra o mal das políticas internas inconsequentes. Resultado: além das numerosas conquistas de taças e troféus, Flamengo, Palmeiras Red Bull Bragantino e Atlhético não guardam fantasmas nem boletos a pagar em seus cofres. Além disso, a cada dia, aumentam a fiel adesão de novos torcedores e simpatizantes.
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Na outra ponta da linha, Cruzeiro e Vasco, há algum tempo envolvidos em crises internas, tropeçam seguidamente. Com os cofres vazios e rendas confiscadas, montaram elencos de qualidade inferior correndo o risco de não conseguirem voltar à elite do futebol nacional no final do ano e do brasileirão B. Além disso, a cada dia, diminuem a fiel adesão de novos torcedores e simpatizantes.
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A realidade é que, sem recurso financeiro adequado e gestão eficiente, nenhum clube formará bons times para participar, sem ser saco de pancada, das competições mais importantes. Segundo o ‘Transfermarkt’, entre os dez elencos mais caros da América do Sul, sete são brasileiros e três são argentinos. Os times brasileiros venceram 15 das últimas 30 edições da Copa Libertadores da América.
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E como também quer faturar mais, a Conmebol pretende aumentar em 10 minutos o intervalo nas partidas finais. No pedido de alteração encaminhado à Fifa, a Conmebol alega que, com 25 minutos, os atletas poderão descansar mais antes do segundo tempo começar.
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A Conmebol se lembrou de argumentar que o espetáculo ficará mais importante com a novidade. Mas esqueceu de dizer que, com 25 minutos, a emissora de televisão poderá aumentar o número de patrocínios e pagar, sem reclamar, os direitos da transmissão que comprar da entidade sul-americana.
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