Sassaricando – Oscar Nora – 6 de maio de 2022

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Foto: Torcedores

Bom de papo e bom de gestão, no ano passado Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, convenceu alguns presidentes de outros clubes para um projeto arrojado: a criação da Superliga Europeia. O objetivo era realizar uma competição anual a ser disputada por um grupo exclusivo de 12 grandes clubes europeus.
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Nas entrelinhas estava clara a intenção de rivalizar com a Liga dos Campeões da UEFA, especialmente no valor dos prêmios. Enquanto na UEFA um competidor poderia receber no máximo 153 milhões de euros, idêntico teto na Superliga seria de 425 milhões.
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Diante do grande bafafá envolvendo dirigentes, entidades e jogadores, a Superliga não realizou o torneio que estava previsto para agosto de 2021. Mas vestiu a decisão com preservativo para não ter de abortar o bebê que continuam a gestar.
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Nos últimos meses, movimento semelhante freneticamente digitado em conversas de dirigentes pelo WhatsApp, já resultou até em encontro pessoal. Esta semana, em São Paulo, nove clubes se reuniram e assinaram protocolo de intenção para criar a LIBRA.
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A proposta da Liga dos Clubes Brasileiros é captar investimentos, representar os clubes comercialmente, organizar e administrar o Campeonato Brasileiro das Séries A e B. Com o dinheiro arrecadado, outra intenção é investir em infraestrutura e no marketing, tornando as competições mais atrativas para os torcedores e para o cenário internacional.
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Embora não seja em Libras Esterlinas, o movimento é um vespeiro que gera mais de 50 bilhões de reais anuais na cadeia produtiva e impacto do futebol, de acordo com o escritório EY, em recente análise financeira. CBF, federações e clubes respondem por R$ 11 bilhões, sendo 34% dos direitos de TV, 25% das transferências de atletas, 9% da publicidade e 8% das bilheterias além de outros percentuais menos votados.
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A probabilidade é calculada por meio de uma divisão simples. Basta dividir o número de eventos pelo número de resultados possíveis. Sendo assim, no caso de outro jogador repetir o que aconteceu com o brasileiro Rodrygo, a probabilidade é quase zero.
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Até os 45 minutos do segundo tempo o Real Madrid perdia por 1 a 0 para o Manchester City. Foi então que Rodrygo, que entrou em campo 23 minutos antes, fez dois gols em só um minuto. O jogo foi para a prorrogação, o Real conquistou o título e viveu uma de suas noites mais históricas. Herói, Rodrygo também foi festejado por outra razão: o segundo gol de Rodrygo foi o milésimo de um jogador brasileiro na Liga dos Campeões.
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