Sassaricando – Oscar Nora -5 de maio de 2018

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Em partida isolada na quarta rodada do turno do Campeonato Brasileiro da série C, Bragantino e Volta Redonda se enfrentam na segunda-feira, dia 7, às 21 horas, em Bragança Paulista, cidade considerada estância climática cerca de 90 quilômetros distante da capital São Paulo. Como estamos no outono e a cidade encarapita perto dos 900 metros de altitude, caso não chova será uma noite bonita.
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Além de bonita, esperamos todos, também seja esplêndida noite para o Voltaço. O Bragantino, dia 8 de janeiro passado completou 90 anos de idade. No calendário da sua história, vinte anos atrás se sagrou campeão paulista em 1990. No ano seguinte foi finalista do campeonato brasileiro, revelando um jovem treinador chamado Wanderley Luxemburgo. Assim, um fio desencampado espera o Voltaço.
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Não é por acaso que o Bragantino lidera o Grupo B do campeonato. É por competência, principalmente, e um pouco de sorte logo depois. O Bragantino não teve o azar de ter em seus jogos árbitros fracos que lhe prejudicassem ou quase fizessem isso. Quanto ao Volta Redonda, é vice-líder por competência e não é líder, também, pelo azar de cruzar com árbitros fracos e incompetentes.
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Na primeira partida, por exemplo, amargou a derrota pelo gol irregular que sofreu. Sábado passado, em casa, na vitória por 3 a 2 sobre o Ypiranga do Rio Grande do Sul, viveu momentos dramáticos ao enfrentar um adversário de bom nível e um trio de arbitragem confuso. Sem exagero, mais preparado para protagonizar o filme “Os Trapalhões” do que arbitrar com equilíbrio e segurança uma partida de futebol.
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Edmar Campos Encarnaçao, Marcos Santos Vieira e Anne Kesy Gomes de Sá, árbitros amazonenses credenciados pela CBF, atuaram com sucessivos momentos de pane mental. Pane comum no raciocínio dos desavisados, que ao visitarem pela primeira vez a linda selva amazônica, nela se entopem de Tucupi no Tacacá temperado no Jambu e matam a sede em generosas doses da poção do Santo Daime.
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Com todo respeito, talvez, em sua senhoria Edmar Campos Encarnação, tenha encarnado, com defeito na transposição espiritual, o caboclo Cacique Juruna. Só isso para explicar as trapalhadas: dar apenas 2 minutos de compensação no primeiro tempo, quando a partida esteve paralisada por 6 minutos. E, quando anunciara que iria até os 51, ter encerrado a partida aos 47 minutos do segundo tempo.
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Na partida de segunda-feira, Pablo Ramon Goncalves Pinheiro será o árbitro. Seus assistentes serão Lorival Candido das Flores e Francisco de Assis da Hora. Trio do Rio Grande do Norte que nos remete à tranquilidade. Afinal, pelo sobrenome, a expectativa é a de um árbitro lúcido e firme como um pinheiro. E na hora e todos os minutos do jogo, de marcações serenas e coerentes. Se assim for, no final do embate, ao invés de choros e lamentações, a flores que perfumam e dignificam os grandes vencedores.
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Estamos no início do brasileiro C e ainda faltam muitas rodadas, pois teremos turno e returno em cada Grupo. Mas estar bem o tempo todo é muito importante porque os dois piores de cada Grupo são rebaixados para a Série D de 2019. Já os quatro melhores avançam para as quartas de final.
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Além disso, diferente do que ocorria antes, no campeonato de 2018 o gol marcado na casa do adversário não é mais qualificado. Ou seja, não serve de critério de desempate. Isso é válido tanto para as quartas, as semifinais e a final que, nessa ordem, virão logo a seguir.
Faltam 40 dias para a Copa do Mundo
JAPÃO
O primeiro resultado expressivo da seleção japonesa no futebol foi a medalha de bronze nas Olimpíadas de 1968. Este panorama mudou com a profissionalização do futebol na década de 1990. Dois anos depois o Japão conquistava a Copa da Ásia. Na Rússia, será a sexta participação nipônica em Copa do Mundo onde seus melhores resultados foram ter chegado nas oitavas de final em 2002 e 2010. No Brasil, em 2014, não foi possível passar da primeira fase.

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