Sassaricando – Oscar Nora – 31 de outubro de 2018

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Foto: Arquivo/Revista Manchete

Esta noite em Montevidéu, quando estiver enfrentando o Nacional do Uruguai, o Fluminense estará diante do seu maior desafio internacional dos últimos anos. Em 2009, depois de não resistir a cruel altitude de Quito, no Equador, onde foi derrotado por 5 a 1, o Fluminense não conseguiu vitória maior do que três a zero no Rio e perdeu o título para a LDU.
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Um ano antes, a mesma LDU – Liga Desportiva Universitária, também tinha sido algoz do tricolor na Copa Libertadores da América. Derrotado na primeira partida em Quito – 4 a 2 – mas vencendo a segunda no Rio de Janeiro – 3 a 1, a decisão foi para os pênaltis. Em noite infeliz, Conca, Thiago Neves e Washington não marcaram e com o testemunho de quase 90 mil torcedores presentes no Maracanã virava pesadelo o sonho de ser campeão do maior torneio de futebol de clubes na América do Sul.
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Até 2013 o Fluminense disputou frequentemente as competições continentais, alternando Copa Libertadores da América e Copa Sul-americana. Voltou este ano e avançou até as quartas de final. Infelizmente Richard e Paulo Henrique se descuidaram aos 40 minutos do segundo tempo e uma importante vitória ficou no empate.
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Melancólico porque foi no finalzinho do jogo em casa, o empate em 1 a 1 obriga a um desafio bem maior na casa do adversário com várias possibilidades. Um zero a zero, dá Nacional. Empate de um a um leva para os pênaltis e empate com maior número de gols dá Fluminense. Uma vitória classifica quem vencer para a semifinal.
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Vencendo, o Fluminense viverá uma noite de esplendor, quebrará um tabu e fará reviver idêntica saga de outros tricolores ilustres ocorrida a quase 70 anos. O esplendor será pela classificação. O tabu se refere aos 10 jogos já disputados ao longo da história entre as duas equipes e uma única vitória do Fluminense.
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Quanto ao que ocorreu no século passado, foi no dia 11 de agosto de 1949 um ano antes da Copa do Mundo no Brasil. O Nacional era o campeão uruguaio e o Fluminense o campeão carioca. Vencedor do duelo, vestiam o uniforme tricolor o goleiro Castilho, os zagueiros Píndaro e Pinheiro e a turma do meio e da frente com gente do quilate de Didi, Orlando Pingo de Ouro e Telê.
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Bem, agora estamos em outros tempos. Mas a raça e a capacidade de superar desafios é a mesma. Por essa razão vamos torcer por um bom resultado. Torcer com fé, muito fé, até porque dizem que o Papa também é torcedor do Fluminense.
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Foto: Divulgação

Dias atrás, o Brasil derrotou a Rússia por 4 a 1 e conquistou o primeiro título do Torneio Olímpico de Futsal da Juventude Masculina disputado em Buenos Aires. O Brasil tem história na modalidade esportiva e conta com craques notáveis. Se Pelé é o rei do futebol, o brasileiro Falcão é o rei do futsal. Falcão se despediu das quadras no último domingo, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, diante de dez mil torcedores. Foi seu jogo número 258 pela Seleção Brasileira, comandado a vitória do Brasil sobre o Paraguai, por 4 a 2, no Desafio Internacional. Falcão marcou dois gols e aumentou sua artilharia que supera 400 gols assinalados.

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