Sassaricando – Oscar Nora – 24 de outubro de 2018

Há quase um século, mais precisamente em 1926, um grupo de atletas negros da região do Harlem, em Nova York, pensando apenas no entretenimento, criou uma equipe de basquete profissional para disputar os campeonatos norte-americanos. Ocorre que a iniciativa deu muito mais certo do que se esperava.
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Em 1940, depois de derrotar os poderosos Bruins de Chicago, o grupo ganhou o Campeonato Mundial de Basquetebol. Em 1948 e 1949, eles voltaram a surpreender vencendo duas vezes o campeão Minneapolis Lakers. Bastou para o time do Harlem Globetrotters se tornar famoso.
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Habilidosos e irreverentes no modo de brincar com a bola, os jogadores conquistaram milhões de fãs e passaram a se exibir pelo mundo. No Brasil vieram diversas vezes. Ano passado, inclusive, estiveram no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, sendo fervorosamente aplaudidos por quase 50 mil espectadores.
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Considerado o time de basquete mais famoso do mundo os Globetrotters, fazendo incríveis peraltices e lances de inacreditável habilidade, já realizaram mais de 25 mil exibições em 118 países diferentes. Agora sofisticados, em cada show de quase duas horas, eles misturam entretenimento e habilidades performáticas incluindo no time, além dos jogadores grandalhões também exóticos anões.
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Inspirado nos Globetrotters fico pensando se a seleção brasileira principal e oficial não caminha para um destino semelhante em algumas das datas Fifa. E, quem sabe, daqui a alguns anos, teremos uma segunda seleção brasileira apresentando nossas habilidades nacionais e os dribles e cambalhotas do Neymar?
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Os últimos amistosos da seleção brasileira enfrentando Panamá, Haiti, Austrália, El Salvador e Arábia Saudita sugerem essa possibilidade. Um duelo entre Brasil e Argentina, na Cidade dos Esportes Rei Abdullah, em Jidá, como acabou de acontecer, também se encaixa perfeitamente nessa reflexão.
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Lais Nunes, categoria até 62kg e Giullia Penalber até 57kg, estreiam hoje no Campeonato Mundial de Wrestling 2018, em Budapeste, Hungria. Além delas, também representam o Brasil mais quatro atletas: Sargis Khachatryan até 55kg, Marat Garipov até 60kg, Joilson Júnior até 72kg e Ângelo Moreira até 77kg, todos do estilo greco-romano. Pela primeira vez, Lais Nunes, atual número três no ranking mundial é uma das cabeças de chave do torneio mais importante do ano na modalidade, prévia dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.