Sassaricando – Oscar Nora – 23 de março de 2021

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A CBF resiste em paralisar a Copa do Brasil, mas deveria pensar melhor sobre o assunto neste momento em que a pandemia do Coronavirus está em período de altíssima contaminação. Uma paralização, que não é definitiva mas apenas temporária, evitaria as longas viagens que os clubes precisam fazer e, consequentemente, os riscos maiores de contaminação.
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Para cumprir sua recente viagem de ida e volta à Castanhal, no Pará, o Volta Redonda viajou 9.981 quilômetros. Para enfrentar seu próximo adversário, em Juazeiro, na Bahia, serão mais 3.210 quilômetros, passando por saguões de aeroportos e confinados no interior dos aviões de carreira, ônibus 3 e salões de hotéis.
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Por muito menos – 2 mil quilômetros em viagem para disputar a Copa do Brasil – o time do Marília tem 3 jogadores apresentando sintomas de contaminação. Caso sejam confirmadas as infecções, o raciocínio leva a duas conclusões: eles foram contaminados por terceiros no trajeto ou, já contaminados, podem ter contaminado outras pessoas.
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Caso o Campeonato Estadual/Cariocão não tenha sido paralisado, hoje o Resende (10ºL 4J 4P 1V 1E 2D 3GP 8GC -5SD) e o Volta Redonda (1ºL 10P 4J 3V 1E 0D 5GP 2GC 3SD) se enfrentam. A partida será às 15h30 no Estádio do Trabalhador. Dependendo de uma combinação de resultados o Voltaço pode disparar sua liderança no torneio
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No G4 estão Volta Redonda (10P), Flamengo (9P), Portuguesa (6P) e Fluminense (6P). Além de Resende e Volta Redonda, na quinta rodada se enfrentam Boa Vista x Fluminense (hoje) e, amanhã, Botafogo x Flamengo, Vasco da Gama x Macaé e Madureira x Bangu. Quinta-feira jogam Nova Iguaçu x Portuguesa.
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O jornalista Mauricio Noriega escreveu um belo artigo sugerindo dez iniciativas para melhorar o futebol como evento. Da padronização de gramados e da iluminação, passando pela formação do torcedor do futuro ele faz abordagens interessantes. “Os números das camisas não são enfeites, são comunicação para trio de arbitragem, torcida e transmissões por rádio, TV e Internet. Algumas camisas são ilegíveis, os números ficam escondidos ou então o desenho escolhido mais confunde do que informa”. Nota dez colega.
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Judocas do Brasil e cerca de 100 atletas de outros países estão treinando em Kosovo, na Albânia. E o idioma português com a anfitriã mais famosa tem sido falado com frequência. Majlinda Kelmendi, campeã mundial de judô em 2013 e a primeira campeã olímpica da história do Kosovo, medalha ganha em 2016 no Brasil, fala nossa língua muito bem. Aprendeu vendo novelas no Brasil.

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Foto: Divulgação

O Brasil tem 197 vagas confirmadas para disputar os Jogos Olímpicos em Tóquio. A maior delegação será do futebol com 18 vagas para a seleção masculina e 18 para a seleção feminina. Em seguida vem o Handebol com 28 vagas (14M e 14F), Atletismo 25, Volei de quadra 24 (12M e 12F), Vela 13, Natação e Rugby Sevens com 12 vagas cada modalidade. Felipe Wu do Tiro Esportivo será um dos atletas brasileiros no Japão.
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