Sassaricando – Oscar Nora – 22 de agosto de2018

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Certa vez, numa roda de conversa entre jornalistas e radialistas de diversas partes do mundo, um colega inglês se dizia impressionado com a paixão do torcedor brasileiro. E completava: o brasileiro pode trocar de namorada, de esposa, marca de cigarro ou de carro, mas jamais troca de clube.

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Verdade confirmada na multidão de vascaínos presentes em São Januário na noite de segunda-feira passada. A expectativa era de uma vitória sobre o adversário, exorcizando o calvário da atual campanha ruim na véspera do clube. Ela não veio, mas não divorciou ninguém.

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Ontem o Vasco da Gama completou 120 anos de idade, podendo se orgulhar do belo histórico, especialmente na pioneira luta contra o preconceito racial, ao ser impedido de disputar uma competição por ter negros na equipe. Com dignidade, lutou por seus atletas e adotou a cor no uniforme principal.

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Remando firme nos mares revoltos da discriminação que lhe impuseram, com os recursos próprios dos torcedores vascaínos construiu o estádio de São Januário. Durante quarenta anos o maior estádio de todos no Brasil e até hoje no Rio de Janeiro.

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Sua enorme sala de troféus impressiona: 24 Campeonatos Cariocas, 22 Torneios Internacionais e 13 Torneios Nacionais sendo 4 Campeonatos Brasileiros. Uma Copa Libertadores, no ano do centenário vascaíno, uma Mercosul, com história virada sobre o Palmeiras e, invicto, um Campeonato Sul-Americano.

Feliz aniversário, Vascão!

Crédito: Fúlvio Melo/ACBW/CBW22

O Brasil obteve 10 medalhas no Pan-americano de Wrestling, revelando nova geração de atletas e treinadores para os próximos Jogos Olímpicos. Joílson Júnior até 67kg do estilo greco-romano e Thais Oliveira até 72kg do wrestling feminino conquistaram a medalha de ouro e foram os destaques. Já Phelipe dos Santos até 79kg também medalha de prata se despediu da categoria etária e vai buscar a titularidade entre os atletas da equipe sênior para entrar na briga dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

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