Sassaricando – Oscar Nora – 15 de outubro de 2022

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Foto: Divulgação/CBV

Brasil x Sérvia, na tarde de hoje/15h, será um jogo marcado pela expectativa do primeiro título brasileiro de campeão mundial no vôlei feminino. Pela quarta vez as brasileiras estarão na final em busca da inédita taça. Nas vezes anteriores – 1994, 2006 e 2010 – a equipe ficou com a medalha de prata.

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Título mundial no esporte é troféu valiosíssimo. E as circunstâncias, personagens e objetos que fazem parte do feito heróico também. Especialmente se for um episódio do esporte cercado de misticismo, como foi a Copa do Mundo de Futebol de 1986 disputada no México.

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Naquele ano a Argentina se tornou bicampeã mundial, depois de vencer a Alemanha Ocidental na final e, antes, nas quartas de final, vencer a Inglaterra por 2 a 1. Quatro anos depois da derrota na Guerra das Malvinas, foi a vitória da recuperação da autoestima, em grande estilo, com dois gols memoráveis de Diego Maradona.

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Valorizados, um deles pela incrível sequência de dribles e o outro pela infração do uso da mão, logo legalizada porque atribuída a mão de Deus, ao final da partida o perspicaz árbitro, percebendo estar diante de dois gols dos mais famosos na história do futebol, levou a bola do jogo para casa.

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Agora, 35 anos depois, Ali bin Nasser está colocando a raridade da sua apropriação indébita à venda, em leilão na casa britânica Graham Budd Auctions, especializada em objetos esportivos. Dia 28 de outubro começarão as ofertas online e o desfecho da negociação será dia 16 de novembro.

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O tunisiano de vista curta, mas que sabe contar dinheiro, está confiante de que a bola histórica vá render uns 3 milhões de dólares. Se até lá alguem lhe perguntar sobre o polêmico gol ele dirá: “- Não pude ver claramente, os dois jogadores, Shilton e Maradona, estavam de costas para mim”.

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Enquanto isso, na próxima segunda-feira, em tribunal da Espanha, Neymar começará a ser julgado na ação promovida pela empresa DIS, por irregularidades em sua transferência do Santos para o Barcelona, em 2017. A cana em questão é brava e pode tirar o brasileiro da Copa no Catar/2022.

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Se for condenado, o jogador pode pegar dois anos de prisão, além da impossibilidade de jogar futebol nesse período. Também estão no rolo o pai de Neymar, o presidente do Barcelona e uma grana que deixou de ser repassada ao autor da ação e aos patrocinadores do jogador.

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