Sassaricando Oscar Nora – 10 de outubro de 2018

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Imagem: Ilustração

João Orestes Maria Calábria nasceu em 8 de outubro de 1873 na Itália, sétimo filho de uma família cristã muito humilde. O pai, Luís, era sapateiro e a mãe, Ângela, uma empregada doméstica. Desde pequeno, João teve uma saúde frágil, agravada pela grande fome que atingira a região em sua infância.
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João cresceu e um dia entrou no seminário recebendo a ordenação sacerdotal em 1901. Paramentado, ampliou a prática do socorro às crianças, aos pobres e oprimidos, especialmente aos doentes. Como reconhecimento ao que fez o Papa João Paulo II o canonizou como São João Calábria.
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Quando o Vasco da Gama, em 1927, criou o maior estádio de futebol do Brasil, respondendo dessa forma à opressão que sofria por escalar negros e pobres em seu time de futebol, Padre João estava com 33 anos de idade, coincidentemente a idade de Jesus Cristo ao ser crucificado.
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A arena do Vasco acabou incorporando a denominação de Estádio São Januário, nome de uma das ruas onde se localiza. Por falar em arena, foi na de Roma que o imperador Diocleciano realizou a última das suas cruéis perseguições aos cristãos, jogando São Januário e seus diáconos para serem devorados por leões famintos o que, para espanto geral, os leões não fizeram.
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Não sei se antes de morrer, no dia 4 de dezembro de 1954, João sabia da história do estádio do Vasco, batizado com o nome do seu colega São Januário. Do Vasco é bem provável que sim porque, nessa época, o Vasco era um dos maiores times de futebol do mundo frequentemente convidado para se exibir na Europa.
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Como sabemos que existe o mundo dos deuses do futebol, tudo faz crer que São João Calábria e São Januário se tornaram amigos e vivem batendo longos papos sobre seus martírios e sobre os valores das atitudes de paz, pacificação, altruísmo, desapego, desambição, filantropia e altruísmo.
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Devem até ter chamado outros santos aposentados a fim de, juntos, pedirem em oração para estas palavras continuarem inspirando os líderes vascaínos que finalmente se decidiram pela paz, concordando que o mais importante na vida nem é quem escreve a obra, mas o conteúdo que ela possui e representa.

Imagem: Ilustração

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Jonne Roriz/Exemplus/COB
Hoje no quarto dia, os Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, reúnem aproximadamente quatro mil atletas de 205 países para a disputa de 36 modalidades e 280 provas. Os jovens brasileiros formam uma delegação de 79 atletas com idade entre 15 e 18 anos que disputarão 24 modalidades. Em Cingapura 2010, o Brasil conquistou sete medalhas e em Nanquim 2014 foram 15. Em 2018, a primeira medalha brasileira – prata – foi conquistada pela natação com a equipe do revezamento 4x100m livre misto, repetindo o resultado de Nanquim 2014.

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