Sassaricando – Oscar Nora – 10 de julho de 2019

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Terminada a temporada das Copas, recomeça o calendário da elite do futebol brasileiro. Hoje, o Flamengo enfrenta o Atlético do Paraná, o Grêmio joga contra o Bahia e o Palmeiras duela com o Internacional. Amanhã, fechando as quartas de final da Copa do Brasil, em Belo Horizonte haverá o clássico Cruzeiro x Atlético Mineiro.
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Da temporada das Copas – Copa do Mundo do Futebol Feminino e Copa América – ficaram algumas reflexões, conclusões gratificantes e constatações que não deixam dúvidas. Uma delas é que o futebol feminino, finalmente, parece ter alcançado no Brasil o protagonismo há muitos anos esperado e desejado.
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Marta e suas companheiras na seleção brasileira feminina foram capazes de atrair mais atenção do que a paixão que normalmente dedicamos ao futebol masculino. Conseguiram até a inédita façanha de fazer com que empresas públicas e privadas alterassem seus horários de expediente para torcer por elas.
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Refletindo sobre o árbitro assistente de vídeo, o popular VAR, cada vez mais ele tem sido implacável censor das decisões e omissões dos árbitros de campo. Enquanto nas 64 partidas do mundial do ano passado na Rússia foi acionado 26 vezes, na Copa América, em 26 partidas, houve 33 intervenções. O VAR vale a pena?
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A seleção brasileira venceu a Copa América, mas convenceu? Para o ex jogador e agora comentarista Neto, assim como para outros companheiros, esta seleção que aí está é mediana. Apenas quatro jogadores se salvaram: Alisson, Daniel Alves, Everton e Gabriel Jesus.
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Para não ser injusto, foi uma seleção que jamais demonstrou dependência de Neymar. Ao contrário, valorizou o jogo coletivo sem estrelismo solitário. Foi imbatível na troca de passes, mas pecou na conclusão das jogadas. Precisa melhorar e muito para chegar ao pódio no Catar.
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Finalmente, a renda de quase 39 milhões de reais, para um público de 58.584 pagantes, na partida final Brasil 3 x 1 Peru, é uma triste constatação que não deixa dúvida: o futebol agora é um esporte exclusivo da elite econômica. Ingresso na faixa de 600 reais é proibitivo para os velhos amigos Geraldinos e Arquibaldos.
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O brasileiro Henrique Avancini conquistou o terceiro lugar na prova de cross country olímpico (XCO), realizada na cidade de Vallnord, em Andorra. É o melhor resultado conquistado por um brasileiro em uma prova da Copa do Mundo de Mountain Bike. Avancini agora ocupa a 4ª colocação, somando 655 pontos. No próximo final de semana, dias 12, 13 e 14, ocorrerá a 5ª etapa da Copa do Mundo de Mountain Bike, em LetsGets, na França.

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