Sassaricando – Oscar Nora – 10 de agosto de 2021

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Foto: Arquivo

Ontem, Mário Jorge Lobo Zagallo, completou 90 anos. E a Fifa o homenageou produzindo um bonito documentário com imagens inéditas e depoimentos de Pelé, Carlos Alberto Parreira, Jairzinho, Rivellino, Dunga, Bebeto e Ronaldo, além do treinador português, José Mourinho.
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Curioso o trajeto de Zagallo – uma das maiores lendas do futebol mundial – com a Seleção Brasileira. Começou em prantos, mas terminou com o título de único e autêntico tetracampeão mundial de futebol. Em 1950, aos 18 anos de idade, Zagallo era soldado e trabalhava como segurança no Maracanã.
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Oito anos depois, a dor de Zagallo se transformou em alegre emoção quando, como jogador, conquistou com a Seleção o seu primeiro título mundial, na Suécia. A emoção se repetiu no Chile em 1962, como treinador no México, em 1970, e como coordenador técnico nos Estados Unidos, em 1994.
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Alagoano de Atalaia, Zagallo é reverenciado em sua terra natal e sou testemunha. No final dos anos 70, em Maceió, com os companheiros Sergio Luiz e Carlos Gama para a transmissão da partida Volta Redonda x CRB, a todo o momento éramos gentilmente cumprimentados e até parados na rua. É que Carlos Gama era a cara fiel do Zagallo.
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O balanço dos Jogos Olímpicos 2020 foi bom para o Brasil. É verdade que pela primeira vez o país não subiu ao pódio no vôlei de praia, que o vôlei de quadra masculino foi melancólico e que o judô teve um desempenho abaixo do esperado. Em compensação, o país obteve o maior número de medalhas, no total e na de ouro em particular, de toda sua história olímpica.
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Conquistou seu primeiro ouro na ginástica feminina, depois de 35 anos voltou ao pódio no atletismo, também fez bonito no boxe com três medalhas e nas novatas modalidades do surfe e do skate garantiu quatro medalhas. E Lucão, natural de Barra Mansa e goleiro da seleção masculina de futebol, trouxe uma de ouro para a região Sul Fluminense.
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A relação do jóquei com seu cavalo é de muito afeto. “Com o coração muito pesado, lamento anunciar a saída precipitada do meu querido Jet Set. Ele partiu para o que mais gostava de fazer: galopar e voar sobre obstáculos. Estou profundamente tocado por ele”. Declaração do brasileiro Robin Godel, após ter de sacrificar seu cavalo que rompeu os ligamentos durante prova de hipismo nos Jogos em Tóquio.
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