Samuca Silva propõe novas medidas de flexibilização ao Ministério Público

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VOLTA REDONDA

O prefeito Samuca Silva realizou uma coletiva de imprensa para demonstrar os resultados das medidas do governo municipal contra o coronavírus. A reunião foi realizada no auditório do Palácio de 17 de Julho e contou com a presença do secretário de Saúde, Alfredo Peixoto, e a diretora do setor epidemiológico da SMS, Milene de Paula.

No mais recente boletim epidemiológico a cidade registra 838 casos confirmados, 640 pacientes curados, 81 internações e 29 óbitos.  São mais de duas mil notificações.

De acordo com dados apresentados pelo prefeito a decisão judicial prevê reabertura do comércio para esta quinta-feira, além disso, a prefeitura apresenta hoje ao Ministério Público do Rio de Janeiro, uma nova proposta para liberar outras atividades comerciais e sociais a partir do dia 10 de junho. “Hoje, temos 138 pessoas com vírus ativo na cidade e o crescente número de pacientes curados, o que nos possibilita apresentar tal proposta ao MP. Se não fossem as ações implementadas, a estimativa é que teríamos 25 mil casos na cidade. A prefeitura entende que com controle e rigidez possamos voltar gradativamente às atividades comerciais e sociais”, destaca, ressaltando que as contaminações diárias têm caído e apontou que entre os dias três e 10 de maio foram os maiores índices registrados.

Ainda de acordo com Samuca, a Secretaria Municipal de Saúde, possui quatro mil testes rápidos em estoque, e 12 pontos de coletas para o exame.

Durante a reunião, o chefe do executivo apresentou um cronograma de flexibilização: Para o dia 10 de junho estão previstos os retornos de atividades em igrejas e templos religiosos; academias e estúdios; clubes.  Já no dia 30 de junho, as escolas particulares com 20% de serviços básicos. Não há previsão para volta do Programa VR em movimento, nem para o Parque Aquático.

O cronograma também prevê a volta às aulas da rede municipal somente para o próximo ano. “Temos 39 mil alunos, esse é o momento de se evitar o fluxo de pessoas nas ruas. Com a volta as aulas perderíamos o controle sobre o vírus. Nossa intenção é salvar vidas. Oferecemos a plataforma online de estudos e cerca de 23 mil alunos se inscreveram, os outros 16 mil, contam com material impresso”, cita.

 

 

 

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