Samba nas Ruínas acontece no próximo domingo

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PINHEIRAL

Acontece no próximo domingo, dia 3, a primeira edição do Samba nas Ruínas. O evento acontece no Parque das Ruínas a partir das 11 horas, a entrada é franca e haverá venda de feijoada.

A apresentação fica por conta da apresentação do Grupo Mironga de Niterói e Jongo Pinheiral, o evento conta com feira criativa com diversos expositores da cultura afro-brasileira, a organização é da ONG Centro de Referência de estudo Afro do Sul Fluminense (Creasf). O Parque das Ruínas fica na Rua Francisco Ribeiro de Abreu, 102.

Segundo a presidente da ONG, Maria Amélia da Silveira Santos, o Parque das Ruínas é patrimônio histórico municipal. “O evento visa ressaltar a importância do local e exaltar a cultura afro-brasileira. Já trabalhamos o turismo comunitário mantendo viva a memória dos antepassados. O dinheiro arrecadado será revertido para a Casa do Jongo, onde trabalhamos a preservação da dança do jongo, a manutenção de uma biblioteca e a culinária afro”, destaca Maria Amélia.

O Creasf foi fundado em 1998, para preservar o jongo e suas tradições, patrimônio cultural imaterial tombado pelo IPHAN em 2005. O espaço recebe estudantes, professores e o público em geral com interesse pela cultura afro do Vale do Café.

A casa é Ponto de Cultura desde 2008 e possui uma biblioteca especializada em cultura afro-brasileira, com cerca de 350 livros. No local são realizadas as rodas de jongo. Na visita a casa, conta-se a história do jongo, são exibidos filmes sobre a tradição jongueira e realiza-se uma minirroda ao final. No local acontece a tradicional roda de jongo do grupo.

Pontos de venda para feijoada

Casa do Jongo em Pinheiral (Rua Bulhões de Carvalho 146 – Centro); Sapataria Isadora Calçados (Av. Nilton Penna Botelho 32 – São Jorge). Valores: Copo R$ 10, Feijoada R$ 15, Kit Promocional antecipado (1 copo + 1 feijoada) R$ 20 reais, no dia do evento não haverá a venda pelo valor promocional.

Parque das Ruínas

Ele funciona na Fazenda São José dos Pinheiros, propriedade de 1851.
Espaço ganhou reforma, iluminação e memorial; visitação é gratuita. O local possibilita aos visitantes fazer um passeio pela história da escravidão e da pós-abolição.

O local é um marco do Ciclo do Café no Vale do Paraíba, tem importância na construção geográfica e econômica do estado.

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