Rodrigo Bacellar é eleito presidente da Alerj; seis deputados da região votaram a favor de seu nome

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ESTADO

Rodrigo Bacellar (PL) é o novo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A eleição aconteceu na tarde desta quinta-feira, 2. O outro deputado que entraria na disputa é Jair Bittencourt, do mesmo partido, mas desistiu. O nome apontado pelo governador Cláudio Castro como candidato da base, ocupava a Secretaria de Governo. Jair Bittencourt também era do primeiro escalão de Castro, foi secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento de Castro. A chapa de Bacellar teve 56 votos e se abstiveram 13 parlamentares. Uma falta foi registrada. Os seis deputados que representam o Sul Fluminense na Alerj votaram a favor de Bacellar.

Fazem parte da Mesa Diretora, 2023-2024, além de Bacellar: Brazão como 1º vice-presidente; Tia Ju, 2ª vice-presidente; Zeidan, 3ª vice-presidente; Célia Jordão, 4ª vice-presidente; Rosenverg Reis como 1º secretário; Pedro Ricardo, 2º secretário; Franciane Mota, 3ª secretária; Giovane Ratinho, 4º secretário; Índia Armelau como 1ª vogal, Dr. Deodalto, 2º vogal; Valdeci da Saúde, 3º vogal; e Renato Miranda, 4º vogal.

Antes da votação, o deputado Jair Bittencourt, usou a palavra para justificar sua desistência na disputa da presidência. Seu nome foi colocado aos ‘45’ do segundo tempo e muitos não entenderam. “Muitos tentavam convencer de forma mentirosa que era um motim, mas faltou o debate o diálogo. Nessa semana deixamos de dialogar, mas precisava que acontecesse esse debate novamente nessa Casa. Meu voto é em você Bacellar, em cumprimento ao acordo, ao estado. O que aconteceu é simplesmente o andamento da vida pública e da política”, disse.

Bacellar, em seu discurso, manifestou gratidão a familiares, amigos, deputado e ao governador Cláudio Castro. Frisou que será um presidente que ouvirá toda a Alerj. “Rio do Amanhã precisa de união, de paz. Meu compromisso é e sempre foi permanente. Terão em mim o maior defensor da pluralidade que essa Casa já teve. O princípio da igualdade é fator predominante da minha condução. Passado está posto, olhar para o futuro para ver os desafios. Um Rio de Janeiro forte só funciona com um interior forte”, apontou.

O presidente falou da necessidade de uma reforma tributária, ampliar os canais de comunicação e de transparência da Alerj.

DECISÃO JUDICIAL

Houve uma decisão do Tribunal de Justiça determinando que a votação acontecesse por votação secreta e não aberta, o que foi acatado. O pedido partiu do deputado Filippe Poubel. No meio da votação chegou outra decisão do corredor nacional de Justiça, Luiz Felipe Salomão revogando a decisão. Houve então a mudança para votação aberta, que teve que ser recomeçada.

REGIÃO VOTOU EM BACELLAR

Os seis deputados que representam a região Sul Fluminense votaram a favor de Rodrigo Bacellar para presidência. Gustavo Tutuca (PP), que retornará para a secretaria de Estado de Turismo, naturalmente, por fazer parte do governo, optou por Bacellar. O mesmo voto foi dado por André Corrêa (PP), Célia Jordão (PL) – que faz parte da Mesa Diretora. “Parabenizo o deputado Rodrigo Bacellar pela conquista da presidência da Alerj e fico muito feliz em fazer parte da Mesa Diretora, não só pela minha participação, mas sobretudo pela garantia da presença feminina na condução dos trabalhos da Casa Legislativa. Nosso partido, o PL, é composto de muitos deputados líderes e esse debate foi muito produtivo para o Parlamento”, disse.

Deputado do PSD, Munir Neto espera que possam trabalhar juntos pela população do estado, sobretudo as mais carentes e necessitadas. Tande Vieira, do PP, também acompanhou a maioria.

O único que se posicionou contrário a tendência do partido, foi o deputado Jari Oliveira, do PSB. Os partidos de esquerda optaram por se abster dessa votação, mas Jari votou sim, destacando que já tinha conversado com Bacellar e dado a palavra de que estaria com ele. “Em momento nenhum ninguém do campo progressista e reuniu para discutir um nome”, disse.

Carlos Minc do mesmo partido, disse que optaria pela abstenção, reconhecendo a legitimidade da eleição e de Bacellar, mas manteria a orientação do partido e da esquerda e centro-esquerda.

 

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