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Reuniões preparatórias movimentam o Rio antes da Cúpula do Brics

Por Carol Macedo
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A cidade do Rio de Janeiro sedia, neste domingo, 6, e segunda-feira, 7, a Cúpula do Brics, o encontro mais importante do bloco neste ano. No entanto, desde sexta-feira, 4, a capital já vem sendo palco de diversos eventos ligados à área de finanças, reforçando o protagonismo do Brasil na agenda internacional.

Na quinta-feira, 3, o New Development Bank (Novo Banco de Desenvolvimento – NDB), conhecido como Banco do Brics, promoveu um jantar de abertura de sua 10ª Reunião Anual, que ocorreu oficialmente na sexta-feira. Estiveram presentes ministros, membros do conselho da instituição, representantes da sociedade civil e líderes empresariais. Entre os presentes estava o prefeito de Piraí, Luiz Fernando Pezão, convidado pessoalmente pela presidente do NDB, Dilma Rousseff. Ele aproveitou a ocasião para conversar com Jacky Gao, CEO da Huawei Brasil, e apresentar a proposta de uma parceria para implantação de um projeto de Smart Cities no município fluminense.

As agendas financeiras seguem no sábado, 5, com reunião entre ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais dos países do bloco.

Criado em 2014, o Novo Banco de Desenvolvimento foi instituído pelos países fundadores do Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — com a missão de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em nações emergentes. Com sede em Xangai, na China, o NDB atua como uma alternativa ao FMI e ao Banco Mundial, buscando atender às necessidades específicas dos países em desenvolvimento. Cada membro fundador tem participação igual no capital e poder de voto.

Desde sua criação, o Banco do Brics já aprovou mais de US$ 32,8 bilhões em financiamentos, beneficiando não apenas os países-membros originais, mas também outras nações como Bangladesh e Egito. Entre os projetos apoiados, destacam-se a expansão de redes de energia renovável na Índia, melhorias na malha ferroviária da África do Sul e investimentos em sistemas de abastecimento de água no Nordeste do Brasil.


CÚPULA DO BRICS

A Cúpula deste ano será realizada no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo. O evento reunirá chefes de Estado, chanceleres e assessores de alto escalão dos países-membros.

O Brics é uma aliança política e econômica formada inicialmente por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Seu objetivo principal é promover a cooperação em áreas como desenvolvimento econômico, comércio, segurança e política internacional. Apesar de sua influência crescente, o Brics não é uma organização internacional formal como a ONU ou a OMC — não possui sede fixa nem secretaria permanente.

Nos últimos anos, o grupo passou por um processo de expansão. Atualmente, conta com 11 países-membros e 10 nações parceiras.

Membros: África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia. Parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.

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