Reunião entre secretários de Barra Mansa e representantes do Sepe no Dieese termina de forma inconclusiva

Por Franciele Aleixo

BARRA MANSA/RIO

Uma comitiva formada pelos secretários de Finanças, Leonardo Ramos; Educação, Marcus Barros; Administração, Gabriel Ramos; o Procurador Municipal, Rovane Domingues; e representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) se reuniu no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, dia 28, para uma reunião no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O encontro foi considerado inconclusivo pelo Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe) que nesta terça-feira fará uma assembleia às 15 horas com os professores para definir os rumos da greve iniciada no dia 22. Antes disso, às 9 horas, a diretoria se reunirá com o prefeito Rodrigo Drable.

O motivo da reunião foi para analisar os impactos da folha de pagamento, já que a prefeitura diz que o pagamento do piso nacional do magistério e mais manter a regência em 95% impactaria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A greve foi iniciada devido a recente modificação de regência que caiu de 95% para 20%.

De acordo com o diretor do Sepe núcleo Barra Mansa, Carlos Roberto de Almeida (Betto), um estudo do Dieese aponta que o aumento pode ser de até 25,97% para não atingir a LRF. “Hoje tivemos uma reunião na capital do Rio de Janeiro entre o governo e o Dieese que assessora o nosso sindicato. Buscávamos uma definição consistente para apresentar para a categoria e com ela traçarmos uma proposta, entretanto nossas expectativas foram frustradas. Os representantes do governo não apresentaram todas as exigências requeridas pelo Dieese o que deixou a nossa reunião pouco producente e com término inconclusivo. Aguardamos por mais diálogo e buscamos com ele ter um fechamento definitivo que nos submeteu a uma greve de tempo indeterminado”, disse, informando que hoje haverá uma ocupação do movimento na sessão da câmara, às 9 horas.

Presente na reunião, o representante da base do movimento, Ivan Martins de Oliveira, disse que a expectativas foram frustradas. “Aguardávamos por parte do governo um posicionamento concreto o que não aconteceu. A reunião foi proposta para dar a entender que o diálogo permanecesse, mas os dados apresentados não trouxeram consistência para levar para a categoria em assembleia para decidir sobre a greve. Faltaram documentos por parte do governo que se mostrou disposto a entregar, mas estávamos esperando para essa reunião que todos os documentos fossem apresentados. Não foi marcada outra reunião”, afirmou.

CARREATA

Em Barra Mansa, ainda na segunda-feira, dia 28, houve uma carreata entre os grevistas pelas ruas do Centro, com conscientização de comunidades das escolas. Paralelo à carreata, professores e funcionários que não puderam participar, realizaram atos de conscientização nos bairros onde trabalham.

ASSEMBLEIA

Nesta terça-feira, haverá uma assembleia geral, às 15 horas, na quadra do Colégio Leonísio Sócrates, no bairro Roberto Silveira.

POSIÇÃO DA PREFEITURA

A Prefeitura de Barra Mansa foi procurada para se posicionar a respeito da reunião no Rio de Janeiro, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

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