VOLTA REDONDA
A Prefeitura de Volta Redonda intensificou nesta semana as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya. O resultado do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) realizado na primeira semana de outubro serviu como guia para definir as prioridades. Os bairros que apresentaram maior quantidade de criadouros do mosquito serão os primeiros a receber os agentes de endemia da Vigilância Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad, o resultado do último LIRAa classifica o município como área de médio risco para as doenças transmitidas pelo mosquito, com índice de 2% de infestação.
“É considerada área de médio risco quando o índice de infestação está entre 1% e 3,9%. Volta Redonda não está em alto risco, mas o LIRAa nos coloca em alerta para reforçar a prevenção do Aedes aegypti. Dengue, Zika e Chicungunya são doenças graves”, afirmou Janaína.
A estratégia da Vigilância Ambiental é começar as ações de reforço no combate ao mosquito pelos bairros que apresentaram maior índice de infestação no LIRAa. As visitas domiciliares acontecem até quinta-feira, 24, no Água Limpa. O trabalho inclui vistorias domiciliares e conscientização dos moradores em relação aos cuidados nas residências.
Na próxima sexta-feira, 25, tem ação de combate ao mosquito no Dom Bosco
Os agentes de endemia da Vigilância Ambiental estarão no bairro Dom Bosco nesta sexta-feira, 25, em ação de prevenção ao Aedes aegypti junto com a comunidade. O grupo vai visitar o Cras (Centro de Referência de Assistência Social), o asilo, a creche, além das residências. O início do trabalho está marcado para às 8h30. A ação foi programada em conjunto com a Prefeitura de Barra do Piraí, que no mesmo dia fará o mesmo trabalho nos bairros da região da Califórnia, vizinhos ao Dom Bosco.
LIRAa de outubro repete os anteriores em relação aos criadouros predominantes
O LIRAa de outubro confirma uma tendência histórica. Mais de 30% dos criadouros identificados são depósitos móveis, encontrados dentro de casa, em jardins e quintais domiciliares, como pratos de plantas e bebedouros de animais. Materiais como latas, sucatas e entulhos foram responsáveis por 29,2% dos criadouros e os pneus ficaram com quase 11,5%.
“Os números do LIRAa reforçam que a maneira mais eficaz de combater o Aedes aegypti é a vistoria semanal nas residências para quebrar o ciclo de vida do mosquito. O período quente e úmido, que intercala chuva com dias de altas temperaturas, faz o Aedes se reproduzir com maior intensidade. O tempo de eclosão dos ovos varia entre sete e dez dias, por isso, a eliminação de possíveis criadouros semanalmente interrompe o ciclo de vida dos mosquitos, impedindo que se tornem adultos transmissores da Dengue, Zika e Chicungunya”, alertou Janaína.
DICAS – Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; limpe com escova ou bucha os potes de água para animais. Além disso, deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; pneus cobertos; e não esqueça da limpeza em calhas, piscinas e ralos; e plantas como as bromélias; que juntos ficaram responsáveis por 10,8% dos criadouros encontrados durante o LIRAa em Volta Redonda.