Resolvendo a Inadimplência

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Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 63 milhões de brasileiro estão com restrição de crédito. Esse número vem desacelerando desde novembro do ano passado, mas ainda é bem alto, representa quase 40% da população brasileira. Embora a inflação esteja controlada, a lenta retomada na massa salarial favorece a queda da renda disponível, que é um grande fato gerador para a inadimplência.

Quando a saúde financeira da família vai mal, muitos transtornos começam a aparecer no convívio dentro de casa. Redefinir novos padrões de consumo não é tarefa fácil, mas para quem está com a conta corrente no vermelho, essa é a saída para dias de mais bonança.

A primeira coisa a se fazer é reavaliar como anda o seu consumo, uma planilha com suas despesas é o ideal para ter a correta compreensão de para onde anda indo seu dinheiro. Nem todo mundo consegue anotar tudo, para evitar as frustrações, inconscientemente fugimos de informações ruins. Um bom aliado para resolver esta questão é o app do seu banco. Deixe-o instalado no seu celular e veja o extrato da sua conta todos os dias, mas tem que ser todo dia mesmo, sem exceção. À medida que você acompanha seus gastos, vai ficar claro o que pode ser cortado. Outra ajuda bem eficiente são as de app de controle de gastos, como o Organizze por exemplo, nele é possível traçar metas e emitir relatórios para saber o destino das suas reservas. Em vez de parar na frente de um computador para preencher uma planilha, é só lançar cada movimentação financeira no aplicativo que ele calcula o saldo atual da sua conta.

Com o consumo identificado, chega a hora mais importante, a de renegociar as dívidas e trocá-las por outras mais baratas. Os maiores juros cobrados são os do cartão e do cheque-especial, se você anda pagando o mínimo e está cada vez mais enrolado no rotativo, comece a procurar dentro do próprio banco outras modalidades de crédito, como o consignado, ele é descontado na sua folha de pagamento e possui taxas bem baratas. Outra opção é refinanciar algum bem que já esteja quitado, é como vender este mesmo bem para si mesmo, você recebe o valor, quita as dívidas e paga as parcelas. A última opção é um crédito pessoal, negocie bastante e procure taxa de juros de até 3% ao mês, mesmo que para isso seja necessário pesquisar as opções da concorrência.

Reestabelecer a saúde das suas finanças não é algo que acontece instantaneamente, exige esforço e disciplina, mas a recompensa são dias mais tranquilos, que vão te fazer pensar duas vezes antes de encarar um novo endividamento.

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