Foi prorrogada até o dia 30 de setembro a renegociação de débitos da Companhia de Habitação de Volta Redonda (Cohab-VR). Nesta semana, a diretoria comercial da companhia apresentou um balanço parcial das renegociações de dívidas com mutuários inadimplentes no período de janeiro a 30 de junho deste ano, que chegou a 75 contratos renegociados no valor total de R$ 2 milhões e 400 mil.
Segundo levantamento da Cohab-VR, mais 65 contratos estão em andamento como parte da renegociação aberta, podendo chegar a R$ 5 milhões o valor total nesta segunda fase com a prorrogação anunciada pela diretoria até 30 de setembro. As parcelas são a partir de R$ 15, menores que qualquer aluguel.
APOIO DA ALERJ
Vale lembrar que, em seis meses, a Companhia de Habitação de Volta Redonda, com a nova diretoria, sob a presidência do vice prefeito Maycon Abrantes, conseguiu apoio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para aprovação da Lei estadual 8423/2019 que dá isenção de taxas e custos cartorários na regularização de imóveis, beneficiando a cerca de 4.500 famílias. Abrantes lembrou que a medida representa uma economia de R$ 2 milhões para os cofres públicos e que a assinatura de convênio para empréstimo consignado para os funcionários com a Sistema de Crédito Cooperativo (Sicred) será a partir da próxima semana.
Abrantes lembrou ainda que outras conquistas importantes foram a abertura do processo de regularização fundiária da Estrada do Norte no bairro Açude com a contratação de uma empresa de topografia, que irá beneficiar mais de 50 famílias com a escritura dos imóveis. A habilitação de R$ 60 milhões para inovação no Fundo de Compensação de Variações Salariais que poderá abater dívidas do saldo devedor da Cohab junto a Caixa Econômica Federal (CEF) com base na lei 10.150/2000.
EXCELENTE DECISÃO
Maycon Abrantes considerou excelente a decisão de prorrogar o prazo para a renegociação. A prorrogação para os mutuários ainda inadimplentes, segundo o presidente da Cohab-VR, vai até 30 de setembro. “O resultado foi muito positivo, mas ainda temos uma inadimplência alta e por isto definimos pela prorrogação do programa. Conseguimos renegociar 75 contratos, equivalente a R$ 2.4 milhões que estão sendo recuperados, equivalente a 15% de incrementação na nossa receita. E poderemos chegar a 30% de aumento da receita com mais este prazo, alcançando em torno de R$ 5 milhões”, comparou o presidente.