SUL FLUMINENSE
Com a pandemia mundial de Covid-19 instaurada e a indicação de isolamento social, muitos alunos estão fora das salas de aula. Situação que não há prazo oficial de retorno. Com isso, há a determinação do Governo do Estado das aulas serem em sistema online. E como os municípios vão se portar mediante a situação? Os que responderam ao A VOZ DA CIDADE informaram que não farão aulas pela internet.
Em Barra Mansa, a assessoria de imprensa, informou através da gerência pedagógica, que a rede municipal de ensino não tem projeto parecido, visto que a maioria dos alunos é dos anos iniciais. E que, apesar de muitos alunos terem celulares, ainda falta o acesso à internet, o que poderia causar uma exclusão social caso seja implantado projeto parecido. Há previsão de volta as aulas para o próximo dia 13, mas a data pode ser alterada devido à pandemia.
Em Quatis, também não há projeto de aulas online, mas a secretaria de educação estuda medidas de compensação e reposição de aulas que serão apresentadas em breve.
A assessoria de imprensa do município informa que a cidade não tem condições financeiras e técnicas para aulas transmitidas através da internet, já que muitos alunos são carentes e não tem acesso à rede.
Em Volta Redonda, através de nota a Secretaria Municipal de Educação informou que está analisando medidas alternativas para amenizar os impactos no ano letivo.
PROJETO EM ANÁLISE
Na região das Agulhas Negras o projeto de teleaula não faz, no momento, parte dos planos de execução imediata das Secretarias de Educação. A cidade de Porto Real adiantou que existe um estudo sobre esta metodologia para o ensino da rede pública municipal. Resende disse não ter planos em andamento a respeito e Itatiaia não retornou à reportagem.
Rede estadual com aulas online
Com previsão de aulas suspensas por no mínimo três meses, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) disponibiliza aulas online para alunos da rede pública. A plataforma usada para as aulas será o Google Classroom, que firmou convênio com a Seeduc. De acordo com a Secretaria, os professores ministrarão as atividades respeitando o quadro de aulas em seus respectivos horários de trabalho. As Gratificações por Lotação Temporária (GLPs) serão mantidas. Os estudantes que não tiverem acesso à internet receberão o material impresso em casa e poderão fazer aulas de reforço. Segundo o secretário de Educação, Pedro Fernandes, a medida pretende manter os 200 dias letivos, mesmo com a Lei de Diretrizes e Base da Educação permitindo que estados terminem o ano com menos carga horária devido à pandemia da Covid-19.