Reajuste no preço do pó de café já é mais um peso na cesta básica

Por Andre

BARRA MANSA/VOLTA REDONDA

Não bastasse o aumento exagerado no preço do arroz, óleo e feijão, entre outros itens da cesta básica, as donas de casa já estão tendo que conviver com o reajuste do pó de café. De uma semana para outra, o valor do pacote de café, de 500 gramas, teve grande aumento. Para se ter uma ideia, em alguns estabelecimentos dos dois municípios o produto passou de R$ 11 para preços variáveis, com R$ 16,90 e R$ 17,48. Um reajuste considerável que vai pesar bastante na cesta básica, principalmente na bolsa da dona de casa.

Em Volta Redonda, em alguns estabelecimentos, os consumidores foram mais uma vez surpreendidos com o preço alto do pó de café nas prateleiras. A dona de casa Marli Alves da Silveira, de 38 anos, foi uma delas. Encontrada em um supermercado do bairro Aterrado, ela informou que não acreditou quando viu o pó de café que ela sempre comprou subir tanto de preço. Lembrou que na semana passada comprou um pacote de 500 gramas por R$ 11 e que nessa semana um pacote da mesma marca a R$ 16,90. É um aumento abusivo. Está tudo tão caro e o nosso salário cada vez mais achatado. Ou pior, muitos desempregados. Enquanto isso, os salários e as regalias dos políticos estão cada vez maiores”, desabafou a dona de casa.

PESQUISA

A verdade é que muitas donas de casa visitam todos os dias muitos supermercados, padarias e o comércio em geral, mas não para comprar e sim para pesquisar. Outra dona de casa, Eliana Marques Oliveira, de 62 anos, é uma dessas pesquisadoras. Ela acorda bem cedo todos os dias, faz sua caminhada e a caminho de casa, passa no supermercado para levar o pão para tomar o café da manhã. É nessa hora que ela começa a pesquisa de preços. E foi nessa semana que ela descobriu que o preço do pó de café havia subido, passando dos R$ 17 em Barra Mansa. E esse valor, segundo ela, na promoção.

Disse a dona de casa que, quando viu o novo valor do pó de café ficou assustada e revoltada. “Nem acreditei. Gosto muito de café, mas já estou pensando em parar de tomar. Não bastasse o preço do arroz, óleo e do feijão ter subido tanto. Agora o café. É complicado, nem sei mais o que tirar da cesta básica”, queixou-se a mulher, lembrando que para completar o valor botijão gás também está um absurdo. “Daqui a pouco, nós que ganhamos salário mínimo vamos começar a passar fome e morar nas ruas”, completou a dona de casa.

FISCALIZAÇÃO

Em relação aos preços altos nos Supermercados, como do arroz feijão e agora o pó de café, que vem gerando reclamações dos consumidores, o coordenador do Programa de Atendimento ao Consumidor de Barra Mansa (Procon-BM), Felipe Golulart da Fonseca, informou que a fiscalização é feita, mas que nesse caso não tem encontrado abuso.

Felipe explicou que é caracterizado abuso quando a empresa compra um produto barato e vende caro, como ocorreu no início da pandemia com o álcool em gel. “Isso é considerado abuso, mas no caso do arroz, óleo e do pó de café não houve. No caso, esses produtos tiveram aumento que as empresa estão pagando. Não teve abuso”, concluiu.

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