Quero ser cientista: novo curso do UBM abre portas para a ciência 

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BARRA MANSA 
Com a pandemia de COVID-19, a área da Saúde ganhou ainda mais destaque no cenário nacional, principalmente por ter profissionais diversos atuando na linha de frente do combate ao novo vírus. Inclusive, o sequenciamento do DNA do coronavírus – que teve uma biomédica brasileira como integrante da equipe – e a produção das vacinas só puderam ser possíveis a parte de muita pesquisa científica. 
A partir daí, tem sido crescente o interesse na área de Biomedicina e em pesquisas que essa área desenvolve. Portanto, para conhecer este campo de estudo, a biomédica Bruna Piazera, que é habilitada em Análises Clínicas, mestre em Ciências com ênfase em Endocrinologia pela UFRJ e Coordenadora do curso de Biomedicina do UBM – Centro Universitário de Barra Mansa – traz informações importantes. Acompanhe no texto!


Conheça a Biomedicina 
A Biomedicina deriva das Ciências Biológicas e tem semelhanças com o estudo de Medicina e com a saúde humana. A graduação em Biomedicina tem duração de 8 semestres e acontece na modalidade presencial. O órgão que regula e fiscaliza a profissão, o Conselho Federal de Medicina (CFBM), lista mais de 30 profissões ligadas à Biomedicina e, entre eles, estão Biomedicina Estética, a Acupuntura, a Farmacologia e a Pesquisa, por exemplo.  
Segundo Bruna Piazera, há quase 10 anos, quando ela iniciou a graduação, a Biomedicina era vista como a profissão do futuro, porém, ainda havia uma incerteza sobre quando seria esse futuro. “No início de 2020, com o início da pandemia de um vírus até então desconhecido, todos os holofotes foram direcionados para a ciência. Em um primeiro momento, foi questionado se o vírus seria oriundo de um laboratório chinês que fazia pesquisa com SARSCOV. Essa teoria foi descartada, mas as pessoas começaram a se questionar e buscar entender como funcionavam os laboratórios de biossegurança nível 4 e como era a rotina de trabalho com microrganismos potencialmente patológicos”, explicou Bruna. 
Ela ainda acrescenta: “No Brasil, a Doutora e Pesquisadora Jaqueline de Jesus (FIOCRUZ) e sua equipe sequenciaram, em menos de 48 horas, o genoma do SARCOV-2. Por ser biomédica e pelo seu trabalho, muito se falou sobre ela e sua jornada profissional. Nesse momento, pela primeira vez, tivemos toda a atenção voltada para a biomedicina. Veículos de imprensa realizaram matérias explicando o que é a Biomedicina e qual a sua área de atuação. Aqui entendi que, finalmente, o futuro havia chegado para nós”. 
Mas, afinal, como ser um cientista/pesquisador? 
Começar o curso de Biomedicina é o primeiro passo. Bruna conta que, durante os cinco anos da graduação, os alunos já podem iniciar as pesquisas. “Nas faculdades, geralmente é possível participar de grupos ou núcleos de pesquisa. Um dos diferenciais do UBM é este, por exemplo. Oferecemos aos estudantes a possibilidade de desenvolver pesquisas desde os primeiros períodos. E, para dar esse suporte, contamos com um biotério, laboratórios multidisciplinares, onde as análises podem ser feitas, um Conselho de Ética e Pesquisa (CEP) e um Núcleo voltado especificamente para pesquisa em Saúde”, disse a coordenadora. 
Ela ressalta também que, no Brasil, para se tornar um pesquisador (tanto o biomédico quanto os demais profissionais da Saúde), é necessário ter um vínculo com Universidades que tenham pós-graduação Stricto Sensu. Isso significa que os interessados devem fazer mestrado e doutorado. Ao concluir as etapas, vários caminhos podem ser traçados para se trabalhar com pesquisa. “Outro meio de se viver de pesquisa seriam os concursos para professores/pesquisadores em Universidades que façam pesquisa. Nesse caso, o profissional, além de professor, seria pesquisador. A maioria das vagas neste ramo estão espalhadas nas Universidades Estaduais ou Federais”, informou Bruna. 

Agora, com todas essas informações, ficou mais fácil saber a importância da Biomedicina e que, na região Sul Fluminense, também é possível se formar nessa área, já que 
as matrículas para o curso estão abertas no UBM (turma com previsão de início em agosto de 2022). E, para completar as apresentações sobre a área, a biomédica e coordenadora deixa uma dica: “A essência da Biomedicina é a curiosidade, é descobrir soluções para melhorar a vida das pessoas. Fico à disposição de todos que queiram saber mais sobre essa área”, encerra Bruna. 

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