Quando vamos nos sentir protegidos?

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Na semana passada, a notícia sobre bandidos terem invadido um shopping, roubado as armas dos seguranças e levado medo e terror aos frequentadores do local acendeu mais um sinal de alerta. Será que não sobrou nenhum lugar protegido para frequentarmos?

Como delegado de polícia que sou não posso aceitar ver a população refém do medo e do terror provocado por marginais. Precisamos de ações práticas para resgatar a liberdade das pessoas. Não podemos aceitar ser a violência e o crime quem nos diz onde podemos, ou não, ir.

A Associação Nacional de Shoppings Centers divulgou dados sobre casos semelhantes. Em cinco anos foram registrados 303 roubos. Os alvos são, preferencialmente, as joalherias.

Outras ações criminosas praticadas estão relacionadas a sequestros relâmpagos nos estacionamentos dos centros comerciais.

Sempre vou defender punições mais duras e severas para o bandido. Quem deve ser privado da liberdade é o criminoso e não o cidadão de bem.

Por isso vamos levar essa discussão para a Câmara Federal. Com debates envolvendo especialistas da área e ouvindo entidades representativas dos shoppings e dos vigilantes, buscaremos estratégias para combater os delinquentes e trazer segurança para a população.

Bandido só aprende com tiro ou cana dura! Infelizmente, hoje o sistema prisional não recupera ninguém. Mas isso é um tema para outro artigo.

Por ora, nosso brado deve ser forte e, confio, capaz de ecoar por todo Congresso Nacional e mudar o destino de uma sociedade acuada: por mais leis que protejam as pessoas de bem!

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