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Público alvo tem baixa adesão à vacina contra influenza em Barra Mansa

De acordo com dados da Secretaria de Saúde, em dois meses de campanha apenas 32% da população preconizada pelo Ministério da Saúde se imunizou

Por Roze Martins
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BARRA MANSA

Lançada há dois meses em todo o país, como estratégia e com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo, a campanha de vacinação contra a influenza, em Barra Mansa, ainda alcançou não nem metade do público preconizado pelo Ministério da Saúde, que é formado por crianças de seis meses a menores de seis anos, idosos acima de 60 anos e gestantes. De acordo com dados da Vigilância em Saúde, apenas 32,4% dessas pessoas se vacinaram contra a influenza, cujo imunizante, de acordo com o Ministério da Saúde, é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados à doença.

Conforme disse ao A VOZ DA CIDADE a coordenadora de Vigilância em Saúde, Juliana Russi, a principal dificuldade para aumentar a imunização do público alvo tem sido a baixa adesão voluntária da população. “Muitos ainda subestimam a importância da vacinação, especialmente contra a gripe, e não se sentem parte do grupo de risco. Há também a circulação de desinformação, o que gera insegurança. Além disso, fatores logísticos como horários de funcionamento das unidades e a rotina das pessoas dificultam a ida aos postos”, disse a coordenadora.

Questionada se em comparação a anos anteriores, este estaria sendo o mais difícil alcançar esse público, Juliana explicou que após a pandemia tem havido uma queda gradual na cobertura vacinal. No entanto, ela reconhece que este ano a dificuldade “parece maior”, tanto pelo cansaço da população em relação a campanhas de saúde quanto pelo clima político-social que ainda afeta a confiança em vacinas. “Ou seja, a situação tem se agravado, mesmo que esse tipo de desafio já exista há algum tempo”, observou.


Baixa cobertura deixa a população mais exposta

Sobre  o aumento de casos de doenças respiratórias neste ano estar associado ao fato de as pessoas não se vacinarem, a coordenadora confirmou que há uma relação direta, uma vez que a baixa cobertura vacinal deixa a população mais exposta aos vírus circulantes, como o Influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), especialmente em épocas de maior circulação viral como o outono e o inverno.

“Quando poucas pessoas se vacinam, o vírus encontra mais espaço para se espalhar. A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças, proteger os grupos mais vulneráveis e evitar complicações graves, internações e mortes. No caso da gripe, por exemplo, a vacina reduz significativamente o risco de agravamento, principalmente em crianças menores de seis anos, idosos, gestantes e puérperas  e pessoas com

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