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Psol lança campanha por renda mínima durante pandemia

Por Carol Macedo
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VOLTA REDONDA

O Psol de Volta Redonda propôs que a prefeitura criasse um programa de renda mínima para todos os moradores adultos da cidade para o período em que as estatísticas apontam um agravamento da pandemia da Covid-19. Para defender a proposta, os membros do partido lembraram sobre a situação da saúde da cidade, como a do Hospital São João Batista (HSJB) e os riscos que os profissionais e pacientes estão correndo, não apenas de contaminação, mas em situação econômica. A medida era defendida pela professora Juliana Carvalho, que foi candidata à Prefeita pela legenda este ano.

Segundo o documento do Psol, que circula nas redes sociais, o programa consiste em um pagamento de 2/3 do valor de um salário mínimo para o todo morador adulto, cujo financiamento viria da taxação pela prefeitura pelo carbono emitido pela CSN na cidade.


De acordo com a professora Juliana, Volta Redonda já foi um epicentro da pandemia e os problemas respiratórios, causados pela poluição da usina, são uma realidade. “É no mínimo uma reparação que a indústria deve aos pulmões dos munícipes”, afirmou, destacando que a segunda onda do coronavírus não chegou, uma vez que a primeira não acabou. “A forma como a flexibilização aconteceu colocou novamente os interesses de empresários acima da vida. Não podemos mais ver, por exemplo, os trabalhadores do comércio constrangidos por seus patrões a irem para a porta da prefeitura pedir a reabertura por medo de perder seus empregos”, disse Juliana, que é sindicalista do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE).

Juliana falou lembrou os problemas referentes à distribuição de cestas básicas durante a pandemia para os estudantes da rede municipal, em substituição à merenda escolar. De acordo com ela, casos assim não podem acontecer enquanto a siderúrgica continua com os lucros ‘exorbitantes’. “Um programa de renda mínima para todos não é eterno, mas é preciso enfrentar as desigualdades. O Brasil está em uma profunda crise econômica e ações assistenciais precisam ser desenvolvidas e não cortadas, como está acontecendo com o auxílio emergencial”, afirmou, acrescentando que Volta Redonda tem capacidade de ter programas próprios de renda mínima e outras ações de assistência social, além de políticas de geração de emprego e renda.

A sindicalista ainda falou que as ações da prefeitura devem ser concretas, sem que os trabalhadores da saúde e da assistência social fiquem sem pagamento ou sem serem ouvidos. “É a população da cidade quem perde, ou pior, quem está pagando com a própria vida, no cenário catastrófico que já estamos vivendo”, finalizou.

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