Prorrogado para cinco meses prazo para CSN cumprir exigências ambientais

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De dez dias estendeu para cinco meses o prazo para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, cumprir com os compromissos assumidos, em abril de 2016, ao assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com órgãos ambientais do Estado. Vale lembrar que, no último final de semana, a empresa foi surpreendida com a determinação para cumprir as exigências dos órgãos ambientais em até dez dias, caso contrário a Usina Presidente Vargas (UPV) teria que fechar suas portas, o que para muitos jamais aconteceria. Mas mesmo assim, o assunto acabou mexendo com os ânimos de grande parte da população e ainda movimentou os corredores políticos da cidade.

Vale lembrar que, após a informação do possível fechamento da empresa, por solicitação do vereador Carlinhos Santana (SD), de Volta Redonda, o senador Lindbergh Faria (PT) conseguiu a primeira reunião do governador Fernando Pezão (PMDB) e seu vice, Francisco Dornelles Dorneles (PP), na segunda-feira, 4, com a presença do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Silvio Campos, o presidente da Câmara de Volta Redonda Sidney Dinho (PEN) e o vereador Fernando Martins (PMDB). E foi nesse encontro, no Palácio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, que contou também com a participação do deputado André Corrêa, de Valença, e representantes da CSN, que saiu o encontro dessa terça-feira, 5, entre o Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF) e empresa.

Vale lembrar que, durante o último final de semana, os órgãos ambientais do Governo Estadual alegaram que a Companhia não havia cumprido, no prazo determinado, com os compromissos ambientais para a redução de poluentes assumidos durante a assinatura do TAC. Sendo assim, foi determinado que ela deveria cumprir com as obrigações ambientais em até dez dias, correndo o risco de parar com suas atividades. Portanto, na reunião de terça-feira, o prazo foi estendido.

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