Projeto ‘Cordão de Girassol’ é lançado em Mauá para atender turistas com deficiências ocultas

Por Cyntia Freitas
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RESENDE

O distrito de Visconde de Mauá vai se tornar a primeira região turística do Brasil a ter estabelecimentos comerciais treinados e certificados a receber e acolher turistas brasileiros e estrangeiros com deficiências ocultas. Uma solenidade marcou o lançamento do Projeto “Cordão de Girassol”, uma parceria entre a Hidden Disability (HD) Sunflower (Cordão de Girassol), a Associação Turística e Comercial da Região de Visconde de Mauá (Mauatur) e a Prefeitura de Resende para tornar os estabelecimentos locais mais inclusivo. O evento aconteceu na noite de quarta-feira, dia 28, no Clube de Mauá.

Durante o lançamento, foi explicado aos empresários a importância do Cordão de Girassol. Os estabelecimentos de Visconde de Mauá poderão se associar e receber um treinamento, ofertado pela HD Sunflower. A utilização do cordão se torna importante às pessoas que enfrentam deficiências ocultas para a identificação e redução do preconceito, além de conscientização e educação da sociedade no que diz respeito à inclusão. Por meio de um cordão de Girassol, essas pessoas podem receber um atendimento adequado às suas necessidades.

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Empresários e a população puderam tirar dúvidas para aderirem ao projeto Cordão de Girassol – Carina Rocha/PMR

A diretora da América Latina do Cordão de Girassol e moradora de Visconde de Mauá, Flávia Callafange, contou que teve o primeiro contato com o item em novembro de 2021, quando fazia uma viagem ao Chile com a filha, que tem Transtorno do Espectro Autista. “Conheci o Cordão de Girassol através da Latam, companhia aérea que disponibilizou cordões gratuitos para pessoas com doenças ocultas. Minha filha recebeu o cordão e eu fui buscar informações para entender mais sobre. E o Cordão não é destinado apenas a pessoas com o TEA, a listagem inclui mais de mil condições. Algumas deficiências não são visíveis para outras pessoas e, por isso, o cordão auxilia no processo de comunicação visual, demonstrando ao próximo que aquela pessoa requer um atendimento adequado”, explicou.

Flávia disse que o projeto que está presente em 50 países e hoje é Lei Federal. “Desde o último dia 17 de julho, o cordão se tornou instrumento de identificação oficial de pessoas que tem deficiências e condições ocultas. É um pedido por empatia, solidariedade, respeito e paciência”, destacou.

O prefeito Diogo Balieiro Diniz falou sobre a importância de ter Visconde de Mauá como a região turística pioneira na implementação de condições inclusivas. “Trabalhamos o nosso município como um lugar para todos, sem preconceitos ou diferenciações. Por isso, implementar e treinar os estabelecimentos para ter um atendimento humanizado e igualitário é primordial para o desenvolvimento socioeconômico de Resende”, disse Diogo. Ele ressaltou que Visconde de Mauá é uma região que atrai turistas de todo o país e do mundo. “Precisamos estar adequados para atender a todos da melhor maneira possível. E não somente Mauá se torna uma localidade adequada para receber pessoas com deficiências não visuais. Recentemente, inauguramos o Centro Municipal de Educação Multidisciplinar Espaço dos Girassóis, destinado ao tratamento e acompanhamento de pessoas com deficiências ocultas, como autismo e as futuras unidades educacionais municipais para deficientes visuais e auditivos”, complementa.

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Presidente da Mauatur disse que o projeto Cordão de Girassol é importante para saber acolher os turistas em Visconde de Mauá – Divulgação

IMPORTÂNCIA DO PROJETO

O presidente da Associação Turística e Comercial da Região de Visconde de Mauá (Mauatur), Osvaldo Caniato falou sobre a importância do projeto para os estabelecimentos comerciais. “Este movimento que está acontecendo é muito importante para a população de Visconde de Mauá. Saber ter acolhimento e também saber acolher os turistas que chegam aqui. Somos mais tolerantes, somos mais carinhosos uns com os outros”, disse.

O empresário, André Murray, comentou sobre o treinamento dos estabelecimentos comerciais para o atendimento das pessoas com alguma deficiência oculta. “É muito importante, nós os estabelecimentos termos uma certa capacitação para lidarmos com coisas que ainda não entendemos. Se você tem um cliente com alguma necessidade e você não faz a menor ideia e não sabe como abordar, fica muito difícil. Se a pessoa está identificada e a gente está identificado e recebemos treinamento para poder lidar com esta situações, facilita a vida destas pessoas”, destacou André

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