Programa Startup Rio já capacitou 630 empreendedores

0

RIO DE JANEIRO

O Startup Rio, programa criado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social e administrado pela Faperj, já fomentou até agora 48 microempresas e capacitou 300 empreendedores. Atualmente, contando as duas turmas treinadas, 15 empresas já geram empregos e pagam impostos, representando R$ 2 milhões de faturamento bruto desde 2014. Em sua terceira edição, a ação deste ano orienta 43 novos projetos.

O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social, Gustavo Tutuca, um dos criadores do Startup Rio, ressalta que o programa ainda pode crescer no estado ao incentivar o empreendedor na busca pelo aperfeiçoamento e execução da sua ideia. “Nós temos uma população que se destaca pela criatividade, pelas soluções inovadoras. O Startup Rio vem para fomentar este empreendedorismo nato dos fluminenses, ajudando no desenvolvimento dos projetos”, disse o secretário.

Gerente-executivo do programa estadual, Leonardo Poa explica que as startups são empresas novas, de base tecnológica, que buscam um modelo de negócios repetível e escalável. “Em uma startup, o empreendedor busca rapidamente a execução para validar suas hipóteses. Quanto mais breve a execução, mais rápido se acerta ou se erra. A vantagem é que sempre podemos tentar novamente”, ressaltou Leonardo.

O Startup Rio funciona em duas fases. Na primeira, as 100 propostas participantes do edital são selecionadas para o Programa Avançado de Formação Empreendedora (Pafe). Neste período, com duração de oito semanas, os empreendedores têm acesso a treinamentos, consultorias e atividades de nivelamento. Depois de avaliados, até 50 projetos são escolhidos para a segunda fase. Na segunda etapa, cada projeto recebe recursos financeiros no valor de até R$ 96 mil, além de supervisão pela equipe do Startup Rio.

Ideias para o futuro

O acerto da iniciativa pode ser comprovado com os bons resultados dos empreendimentos. São casos como da Shosp, que desenvolveu software para consultórios médicos; o Me Passa Aí, que é uma plataforma de educação a distância para alunos do ensino superior; ou a Phygitall, que apresenta uma nova forma de integrar o mundo físico com o digital. “Estas empresas estão consolidando um modelo de negócio, fechando clientes e ganhando prêmios em outros editais”, afirmou Leonardo Poa.

Este ano, os 43 projetos estão distribuídos em áreas como: Saúde, Mobilidade Urbana, Realidade Aumentada, Inteligência Artificial, Turismo, Big Data e Moda.

 

Entre as ideias selecionadas, estão modelos de acessibilidade para pacientes com diagnósticos de câncer a hospitais da rede pública; e ainda o desenvolvimento de plataforma digital voltada para o universo infantil.

Deixe um Comentário