RORAIMA
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) capacitará profissionais de saúde nesta semana para o acolhimento e cuidado em saúde mental na atenção primária e na rede de atenção psicossocial de Boa Vista (RR).
Trata-se do terceiro de uma série de treinamentos realizados pelo organismo internacional, com recursos doados pela Embaixada do Japão.
O treinamento anterior foi realizado em janeiro deste ano. Na ocasião, a Opas/OMS realizou uma oficina com 54 participantes para programar a formação de grupos de ajuda e suporte mútuos no campo da saúde mental comunitária – como um dispositivo a ser integrado à resposta humanitária e à rede pública de saúde do município.
A atividade foi feita com lideranças comunitárias (migrantes e usuários de serviços de saúde mental) e trabalhadores humanitários e da rede de saúde de Roraima.
A primeira oficina ocorreu em dezembro de 2019, tendo reunido 47 profissionais das redes municipal de Boa Vista e estadual de Roraima, além de docentes da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e atores humanitários que trabalham diretamente na assistência a refugiados e migrantes.
Essas atividades fazem parte do projeto “Fortalecimento de Capacidades Locais em Saúde Mental e Apoio Psicossocial no Contexto do Fluxo Migratório em Boa Vista, Roraima”, que é financiado com recursos doados pela Embaixada do Japão e visa apoiar o governo brasileiro nas ações de resposta ao fluxo migratório no país.
Sobre o projeto
O projeto ‘Fortalecimento de Capacidades Locais em Saúde Mental e Apoio Psicossocial no Contexto do Fluxo Migratório em Boa Vista, Roraima’ integra uma proposta interagencial de assistência humanitária, promovida pela Opas/OMS e outros três organismos das Nações Unidas: Agência da ONU para Refugiados (Acnur), Organização Internacional para as Migrações (OIM) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Plano regional
A Opas tem avançado na elaboração de um Plano Regional de Migração e Saúde para as Américas. O objetivo é apoiar a integração das necessidades de saúde dos migrantes nas políticas, estratégias e programas nacionais de saúde, não apenas para proteger a saúde dessa população, mas também a da população anfitriã. (*Com informações da Agência ONU News Brasil).
* Luciano R. Pançardes – Editor Chefe